domingo, 4 de abril de 2010

As agulhas, o medo e a dor...

O medo é um estado de espírito, domina a nossa mente, e as vezes não nos deixa ver as coisas com racionalidade... O medo das agulhas sempre foi assim, sempre via fotos com agulhas cravadas, ou até passadas apenas sob a pele, mas só por ser agulhas eu já entrava em pânico...


Qdo me entreguei a DK perguntei se costumava usar agulhas, como sempre ele disse q tudo tem seu tempo, que não iria prometer q nunca iria usar, mas que não pretendia por enquanto...

Esse medo com o tempo se transformou em desafio, e no meu aniversário de um ano DK e eu começamos a listar todos os desafios que deveriam ser superados, bom, as agulhas entraram na lista, ainda q o medo persistisse eu deveria ao menos tentar...

DK me deu ordens para compras as agulhas, eu poderia escolher agulhas mais finas, inclusive de insulina, porém, ele é quem decidiria como e onde iria usá-las...

Qdo perguntei onde seria, pensava q ele iria escolher nos seios, mas na pele, e logo ele me disse q o bico do peito era o local preferido... isso me fez gelar, os mamilos são durinhos, e eu já imaginava a agulha estalando prá entrar, imaginava a dor, o pânico, nossa, realmente não conseguia pensar como isso iria acontecer...

Comprei as agulhas, como as seringas da de insulina são mto compridas tive q cortar, preparar as agulhas, foi estranho, só de olhar prá elas eu suava frio...... preparei um estojinho só prá elas, tb preparei algodão, álcool, toalha de papel, metiolate e pomada cicatrizante. Coloquei na mala, tentando arrumar coragem prá enfrentar a situação...

Conversei com DK sobre o medo q eu estava sentindo, como sempre ele perguntou: “você confia em mim¿”, respondi q sim sem pensar, então ele continuou: “então fica tranqüila, vai ser um momento gostoso, vou adorar ver você com medo e com dor, mas você vai ver q é mais forte do que pensa, vai conseguir, com certeza”...

Bom, depois disso, tive que encarar a possibilidade de usar as agulhas como um fato real, ia acontecer, e tínhamos dia e hora marcados prá isso...

DK me mandou separar o estojinho de agulhas e o material de curativos prá sessão, meu coração já acelerou... na hora de começar, me mandou tirar o vestido e pegar as agulhas, levantei sentindo q o chão tava sumindo, foi nessa hora q vivi a contradição entre o medo e a confiança, mesmo tremendo, suando e sentindo as pernas bambas, entreguei a ele as agulhas, me sentei na cadeira em sua frente, fechei os olhos, e deixei meus seios a disposição prá q ele começasse...

Segurei no jeans de sua calça, respirando fundo, pensando q agora minha confiança tinha q ser maior q o medo, q eu devia isso a ele, e q como sempre ele sabia o q estava fazendo e q não iria me machucar, era apenas uma forma de me mostrar que eu podia vencer mais um limite... Senti sua mão tateando minha pele, escolhendo onde ia começar, mas não me atrevia a olhar, permaneci de olhos fechados até sentir q a primeira já havia sido colocada...

O medo era maior do que a dor da perfuração da pele, fui sentindo apenas a picada, e o queimorzinho na hora q ela ia entrando, olhei pros olhos dele, e ele sorria percebendo a luta interna q eu havia travado, e pelo jeito estava feliz pois mais uma vez era ele q estava ganhando a luta dentro de mim, começou a me falar de como era simples, ele estava colocando as agulhas apenas sob a pele, pegando o mínimo de pele possível, apenas para q eu perdesse o medo...

Realmente fui me soltando, perdendo um pouco do medo, e ele aproveitou para usar a criatividade, e desenhar em mim, rsrs... claro, q algumas doeram mais q outras, mas já senti dores bem mais fortes... era totalmente suportável... depois de desenhar bastante, ele partiu então para o bico, aiai...

Ficar parada ali na frente dele, era mto difícil, sempre achei q nesse momento eu fosse tentar fugir ou me esquivar, ou ainda tentar pedir para q não fizesse isso comigo, mas, fechei novamente os olhos, e fiquei esperando a dor... senti os dedos segurando meu mamilo, felizmente ele escolheu uma de insulina, bem menor e mais fina, senti a ardência da agulha perfurando a pele, apesar de parecer estar cravada, pegou apenas a pele do mamilo, doeu bastante, mas nada q fosse impossível suportar, finalmente eu tinha superado essa etapa... mas...

Em uma conversa mais tarde, DK me disse q agora podemos começar a testar as agulhas em outros lugares, já estava pensando em desenhar com elas em minhas costas, braços, mãos, pernas, pés e bumbum...

Bom, se consegui ver q o medo fazia a dor parecer tão grande, em contrapartida percebo q o medo do novo continua, medo das sensações q eu não conheço, medo do q ainda não experimentei, medo de não conseguir suportar, medo de ser covarde, me preparo para as novas experiências q virão nas sessões do mês de abril, ainda com medo, mas com a certeza de q minha confiança em meu Dono está acima de qualquer coisa, e q dessa forma sou capaz de suportar tudo, para provar a ele q minha entrega é incondicional e irrestrita... me entrego, tremendo, suando frio, com medo, (rsrs) mas de olhos fechados, pq sei que sou sua, tenho dono e ele tem todo poder sobre mim, minha confiança é cega, e eu totalmente entregue, só penso em olhar mais uma vez e ver o sorriso orgulhoso do meu dono, nakeles olhos, me dominando e conquistando tudo que quer de mim...

2 comentários:

  1. Sou seguidora do blog de vcs a um tempo, depois que meu Dono mostrou-me, gostaria de parabenizá-la pela confiança no seu Dono, quanto ao uso das agulhas.
    Tbm tenho um blog e se quiser fazer uma visita ou seguir é:www.staceysub.blogspot.com.
    Adicionei o link dos eu blog como favorito.
    Bjinhus stacey.

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  2. E quanto mais limites ultrapassados, menos o medo aparece querida.

    Pra mim, agulhas é uma pratica deliciosa, não pela dor que causa que sinceramente, em meu corpo causa pequena dor, mas pela emoção de sentir o Dono desenhando meu corpo, a respiração delicada Dele, a habilidade das mãos Dele, do carinho e cuidado Dele, da atenção dispendida à mim, etc...

    Isso é a beleza das agulhas.

    Parabéns a tua superação e a calma de teu Dono.

    Belas fotos.

    Beijos carinhosos,
    ÍsisdoJun

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