domingo, 27 de junho de 2010

HUMILHAÇÃO: Estranhas vontades... instinto irracional...

É engraçado, as vezes até espantoso sentir certas vontades que nos parecem as vezes bizarras demais...


Me assumir como sub implicou me acostumar a me humilhar e me submeter a situações que a maioria das pessoas nunca se permitiria viver... é possível que algumas pessoas sintam inclusive repulsa e até nojo pelo q vou contar, e realmente não deixa de ser constrangedor prá mim admitir que desejei realmente o q eu fiz, me fiz entender pelo dono e ele me fez viver e experimentar esta humilhação, claro q com todo prazer, rsrsrs... (Como ele diz: “vou fazer este sacrifício por você)...

Estávamos elaborando a listinha do mês de junho e DK começou a questionar minhas vontades, quase que percebendo que eu estava escondendo alguma coisa... comentou que como sempre, se eu não tivesse coragem de falar, eu poderia mandar-lhe uma foto, uma gravura qualquer que sugerisse o q eu queria... bom, já era uma opção, e eu admiti q tinha uma coisa q eu sentia vontade sim... mas q era difícil de se achar até em fotos na internet... aí ele ficou mais curioso ainda, rsrs, e começou a tentar me decifrar...

Claro q qdo quer ele acaba me fazendo contar qualquer coisa, e eu, morrendo de vergonha de contar, procurava feito maluca, algo na internet que se parecesse com o q eu queria, sem sucesso...

Eu só tinha visto uma foto igual ao que procurava em site SM mas que não estava mais no ar... então só pude dar uma pista... disse a ele: “bom, a maioria das pessoas, não admitiria, mta gente tem nojo, mas pela fascinação que eu tenho pelo Senhor, tenho mta vontade de experimentar...”

DK me conhece, e só por isso já matou a charada, entendeu o q eu queria e me prometeu q ia realizar meu desejo com todo prazer, rsrsrs...

Não era difícil deduzir... eu já experimentei quase tudo com ele... spanking, fisting, velas, agulhas, já bebi o gozo direto da fonte, na mão, no chão... até a urina dele eu já bebi... então não faltava mta coisa prá eu experimentar... tanto q ele mesmo comentou: “é uma coisa q eu também já pensei em fazer com vc!”

E assim fez... logo no primeiro dia... enquanto eu teclava com ele na segunda a tarde já no rio, perguntei como queria q eu esperasse... ele me disse: “é simples, quero você nua, de joelhos perto da porta, com o chicote na boca, o chicote você escolhe”

Meu maior medo era ficar de joelhos na frente da porta só encostada e outra pessoa abrir a porta, mas fui, fiquei ali me sentindo verdadeiramente como uma cadelinha a espera do dono, até q ele abriu a porta sem bater, deixou a porta aberta por uns instantes prá me fazer passar pelo medo de q alguém do corredor me visse, e depois fechou...
Eu mantive os olhos baixos, fiquei um pouco envergonhada de estar ali assim, tinha quase dois meses q eu não o via, mas ele riu,me disse q estava linda dakele jeito, se abaixou, me deu um beijo na testa, tirou o chicote da minha boca, pegou a minha guia e saiu me puxando de quatro pelo quarto...

Parou como sempre nos pés da cama, esperando pelos cumprimentos, e assim q eu beijei seus sapatos e as suas mãos, antes q eu me levantasse, ele finalmente satisfez o meu desejo...

Geralmente qdo a gente termina de beijar as mãos, ele já nos segura e dá impulso prá gente se levantar... dessa vez ele soltou minha mão e eu percebi q seus planos eram outros...temos os nossos rituais, e eu já me acostumei... toda vez q ele me pega pelo cabelo, pelo alto da cabeça, é prá em seguida bater no meu rosto... sinto a meu dele puxar minha franja e já fecho os olhos esperando as bofetadas... percebi q logo após as bofetadas ia matar minha vontade...

E as bofetadas vieram certeiras, fortes, ardidas no meu rosto... e vendo q iria fazer em seguida o q eu queria, mesmo com a dor das bofetadas não consegui segurar meu sorriso... foi então, que logo após as bofetadas, eu ainda de joelhos, me segurando pelo cabelo, virou meu rosto para si, me fazendo olhar para cima, se inclinou e cuspiu na minha boca... novas bofetadas e cuspiu no meu rosto, passando os dedos onde pingou e me fazendo chupar em seguida, novas bofetadas, cuspiu novamente em minha boca, se abaixou e me beijou em seguida...

Meu rosto ardia, eu me sentia totalmente humilhada, mas eu tinha desejado tanto akela humilhação que eu sentia um prazer indescritível, já se manifestando pelas reações do meu corpo, e ele percebendo minha excitação, minha fascinação, sorriu satisfeito, afinal sua cadelinha está ficando cada vez mais depravada, mais sem vergonha, (sob o meu ponto de vista, mais maluca) autenticamente uma kadela, rsrsrs...

Prá completar a minha humilhação, ele me incentivou a fazer algo q eu mesma já tinha comentado em uma de nossas conversas... eu disse a ele que apesar de detestar chuva dourada, eu estava consciente de que eu precisava treinar mais prá superar isso de uma vez... então, na hora do banho, ele tocou eu meu ombro, sinalizando q me queria de joelhos, eu entendi q estava na hora de treinar...

Sempre me sinto tremer nessa hora... procuro respirar, mas o nervosismo sempre atrapalha... fechei os olhos, evitando pensar, me ajoelhei, e comecei a sugar seu pênis esquecendo por uns instantes todo o resto... senti q ele começou a urinar e me esforcei para continuar o que estava fazendo, consegui beber bastante, um pouco mais q na ultima vez, mas logo minha garganta fechou e eu apenas permaneci de boca aberta deixando o restante entornar nos meus seios, até q ele acabasse... ele me deu a mão prá me levantar e me disse q eu tinha me saído mto bem, porém, percebeu no meu olhar, uma certa frustração por saber que ainda falta mto prá conseguir chegar onde preciso... me abraçou... me deu um beijo e repetiu: “não se preocupe, não tenho pressa”...

Durante a semana inteira, em todas as oportunidades, ele me pegou pelo cabelo, e voltou a cuspir na minha boca... eu, parei de disfarçar minha satisfação, e sorridente ficava esperando prá sentir o sabor da sua saliva escorrendo na minha língua... foi isso inclusive a ultima coisa que fizemos durante a semana... na sexta feira eu estava sentadinha fazendo um oral delicioso, me despedindo “delezinho” e ele me avisou que estava na hora de me arrumar prá viajar... olhei prá ele cheia de manha e disse q tava faltando só mais uma coisa, rsrsrs... ele entendeu é claro, se inclinou um pouco, puxou meu cabelo e cuspiu na minha boca, encerrando uma semana de sessões maravilhosas... e eu sorridente me deliciei torcendo prá q akela sensação dure até eu voltar...

A humilhação tem um sabor de entrega... a mta gente parece uma forma de desmerecer alguém, de desvalorizar, de tornar o outro menos humano, menos importante que os demais... porém, no SM esta prática se mostra incrivelmente o oposto...

saber se humilhar, ter prazer em se humilhar nos faz as criaturas mais preciosas do SM, o dominador percebe q sua escrava se entrega totalmente a ele, sem nenhum orgulho, sem nenhuma restrição, sem nenhuma máscara, só assim ela se torna mais humana, mais digna de sua dedicação, de sua atenção... se torna importante, especial por é capaz de se submeter a todas as suas fantasias com a felicidade e a plenitude que só uma escrava é capaz de alcançar, com a leveza, a liberdade tão impossíveis a tantas outras mulheres... com um sorriso único, enigmático, pois sorri mtas vezes entre lágrimas, e ali aos pés do Dono, humilhada somomente, exclusivamente por ele, se sente plenamente escrava e mulher...

O abismo está a frente: é hora de fechar os olhos e pular...

Sei q o título desta postagem é bem confuso, mas vou me fazer entender... na verdade esta postagem tem um significado especial, é resultado de um longo tempo de reflexão durante o qual eu me perguntei se tinha certeza do q eu queria e do q eu deveria fazer.

Vim me perguntando isso durante a viagem, desde o momento q eu saí de casa... especialmente qdo o avião levantou vôo, akela paisagem me transmitia tanta paz, eu me sentia livre... livre para pesar as perdas e ganhos que minhas decisões podem trazer...

A um ano e meio estou vivendo a minha entrega, e essa sensação de abismo tem q acompanhado... sinto-me levar pelo desconhecido, pelo incerto, e eu q sempre fiz planos e tive controle sobre meu destino, hoje me vejo totalmente a mercê do que vier, sem saber onde o caminho que eu escolhi vai me levar.

Faço uma revisão da minha trajetória... percebo q sempre fui meio irracional em todas as vezes que experimentei o amor, em quase todas em vezes me machuquei, me decepcionei mas nunca me vi optar tão cegamente por alguém.

Cheguei ao rio sentindo o Dono até no ar que eu respirava, apesar de ser uma cidade linda e imensa, prá mim o rio se resume nele... e sonhar em morar no rio, por mais q eu me engane falando das novas oportunidades de trabalho, sonhar em morar no rio, é estritamente sonhar em ficar mais perto dele.

E o Rio prá mim, realmente parece outro abismo, cresci numa cidade pequena, de interior, lá não temos prédios, nem elevadores, nem trem, nem metrô... lá não temos transito, nem engarrafamento, nem semáforo temos... casos de violência são esporádicos e sempre passionais... lá todo mundo se conhece e se cumprimenta na rua, lá tenho centenas de conhecidos, vários amigos incondicionais, e uma família que faz tudo por mim... mas de repente sinto que lá não é mais o meu lugar... lá meus pés estão seguros... mas o abismo me atrai... o desconhecido me chama a viver uma experiência nova e totalmente única prá mim...

Chego ao rio mais uma vez para passar uma semana como o Dono percebendo que minha escolha já foi feita... e a cada segundo aos pés dele, tenho a certeza de que fiz a escolha certa... e não sei se por coincidência tinha realmente algo novo no ar...

A semana que passamos juntos neste mês de junho teve um clima mágico... e ele mesmo comentou, confirmando que não foi só impressão minha... por várias vezes nos pegamos nos olhando nos olhos falando com o olhar... o sentimento de cumplicidade, de pertença de entrega substituía todas as palavras q poderiam ser ditas, restando apenas o silêncio...

Rimos mto, conversamos, nos divertimos demais... e eu que cheguei ao rio me perguntando se era isso mesmo que queria prá mim, voltei uma semana depois pra casa com a certeza de que não há nada que eu queira mais...

Sim, tenho mto a perder... um trabalho estável, uma carreira profissional até promissora... amigos e família vão estar mais longe... não é uma escolha fácil... deixar tudo isso e seguir em busca de um novo lugar totalmente novo, em busca de oportunidades desconhecidas e incertas em nome de um amor incondicional por meu Dono, me entregar a este sonho que me atrai, me puxa e me arranca das minhas raízes... me faz sentir realmente a beira de um abismo...

E cega, insegura, temerosa e apesar de tudo feliz, só me resta saltar... ir em busca... me consumir... minha única certeza é q sou livre para escolher... livremente me lancei... tudo que eu sei é o q sinto, o que ouço do Dono e vejo em seu olhar... não há promessas... não há ilusão... apenas o abismo... a liberdade e a felicidade de me entregar... fechar os olhos e pular...