segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

SESSÕES DE OUTUBRO


Este relato se remete a um conjunto de momentos e sentimentos distintos, onde vivi a distancia, a saudade, as sensações, o carinho, a presença constante e inquestionável do meu Senhor...

Fui ao rio no final de setembro, e por vários motivos pessoais e de trabalho só consegui voltar no fim de novembro... agora serão mais dois meses longe, tanta coisa acontecendo comigo, em mim, ficar longe dele me faz sentir sem chão, assim como por vezes acordo de madrugada e me sinto tão triste q não consigo respirar...

Era assim q eu estava me sentindo antes dakela viagem... não me concentrava mais no trabalho, dei minhas aulas antes de pegar o onibus como se estivesse em transe, já tinha deixado minha mala na rodoviária, pq uma tempestade estava vindo, e eu não queria pensar na possibilidade de não conseguir chegar a tempo...

Não me importava de esperar uma hora e meia na rodoviaria, liguei pro dono dizendo q já estava no ônibus como se estivesse mergulhando em um sonho... definitivamente não consigo ficar mais q um mês sem vê-lo...

Acidentes na estrada, ônibus parado, eu tinha q pegar o vôo das 6:30 de vitória para o rio, eu não pensava em dormir, não tinha cansaço, nem sono, nem fome, apenas queria chegar... não me assustei nem com a turbulência durante o vôo, pensava apenas em chegar...

Cheguei ao hotel, q saudade dakele cheiro, dakelas paredes coloridas, das recepcionistas curiosas pela minha chegada em plena gerra no rio, até q uma delas disse tudo q precisava: “o amor faz coisas, vc nem se importou com toda essa guerra no rio, nem pensou q pode levar um tiro...”

Realmente a guerra no rio nakele inicio de semana não parecia tão grave... apenas algumas balas perdidas e alguns carros incendiados, e como eu pretendia ficar quietinha no hotel e ir no máximo até a outra esquina onde o dono trabalhava, não imaginava que corria algum risco...

Me deitei, precisava me poupar... descansar da viagem, mas não conseguia dormir... desfiz a mala, estendi os vestidos, arrumei o kit sobre o sofá conferindo se tudo q ele tinha encomendado estava a disposição e ao alcance... vários chicotes, (inclusive o de fios q ele tinha recomendado q eu não esquecesse) consolos, cordas, imobilizadores, cane, raquete, velas, agulhas, prendedores.... eu estava tão feliz, com tanta saudade q não conseguia sossegar...

Passo o dia tc com o dono, não precisava demonstrar nem disfarçar a ansiedade, ele já sabia como eu me sentia. Me mandou esperar nua, de joelhos na saleta com um chicote na boca... deveria deixar a porta encostada, prá ele entrasse sem bater... mas na euforia da espera me atrapalhei e qdo dei por mim ele já estava tocando a campainha do quarto impaciente...

Meu coração pulou de felicidade e de susto... nossa... não dava mais prá fazer o q ele tinha mandado, apenas corri para abrir a porta, estava nua, perfumada, mas atrasada, kkkk....

Ele entrou com akele sorriso lindo, já prevendo q eu estaria nervosa por não ter esperado como devia... fechou a porta me deu um beijo demorado, e perguntou se eu tava dormindo, rsss...

Passou na minha frente em direção ao quarto, e ficou me olhando com akele ar de sarcarsitico esperando q eu viesse me ajoelhar para beijar os seus pés... eu sorri... estava com muita saudade de fazer isso, beijar os pés do dono me traz uma sensação incrivel de q estou onde sonhei estar... beijei os pés, em seguida as mãos, mas ele interrompeu os cumprimentos me pegando pelo cabelo e me dando várias bofetadas, abrindo a calça em seguida para fazer um delicioso sexo oral....

A sensação de estar ajoelhada diante dele, chupando seu membro enquanto me segurava pelos cabelos era extasiante, mas sem q eu percebesse ele pegou um dos chicotes sobre o sofá, e começou a me bater... fazia mto tempo que eu não sentia a sensação do chicote sobre minha pele, me assustava um pouco o ardor, e meu dono se mostrava voraz, com sede se ouvir meus gemidos, enquanto meu corpo se contorcia...

A sensação de ser usada por ele me invadiu de uma forma incrivel, meu corpo respondia inteiro num desejo absurdo de q ele me possuísse... apensar de tão excitada, e de sentir q ele tb estava, eu nunca tenho certeza se vamos transar... meu dono sempre diz q sexo é prêmio, e nunca sei se meu comportamente merece ser recompensado, rssss...

Tirei suas roupas e continuei o sexo oral sobre a cama, me comportando direitinho... isso incluía não “atacar” ele... geralmente isso nos faz perder a oportunidade de transar com ele... é ele que decide, qdo e como transar... por isso, mesmo queimando de vontade eu tinha q me controlar...

Não demorou mto, ele se levantou, pegou uma camisinha e me fez um sinal prá ficar de quatro sobre a cama... não olhei no espelho, mas sei q meus olhos brilharam, rssss... não conseguia segurar o sorriso safado q escapava no meu rosto sem controle, senti ele me pegar novamente pelo cabelo, e me penetrar com força e sem dó... ele me dava tapas fortes e ardidos, na bunda, nas coxas e no rosto.... era maravilhoso ver ele me penetrando atravez do espelho... ele não sorria, estocava dentro de mim com akele ar de superioridade, afinal conhece cada sensação e cada necessidade do meu corpo... cada vez q percebia q eu ia gozar, apertava minha garganta me asfisiando e tornando o orgasmo mais intenso e forte... depois de me fazer gozar umas 4 vezes, retirou o pênis da minha vagina e sem me lubrificar penetrou meu cuzinho bem devagar... eu já estava quase gozando novamente, e com apenas 3 estocadas eu derreti sobre a cama num orgasmo mto forte...

Adoro esse momento entre o sexo e o banho... ele sempre se deita abrindo os braços prá me acolher e prá me fazer descansar... não me lembro de nenhuma vez q tenha transado com ele sem sentir dor ou sem apanhar, mas esse momento é diferente, terno, cheio de carinho...

Murmurei no seu ouvido q eu estava com mta saudade, e ele admitiu q tb estava com saudade (coisa rara, mto rara dele falar)... abracei-o com força, e não pude evitar q o choro viesse forte e descontrolado... ele me olhou meio surpreso, eu geralmente choro no dia de ir embora, mas na chegada, é raro... ele perguntou ironicamente se eu estava triste por estar ali, claro q já sabia a resposta... então completou “chorar de felicidade, pode”...

É curioso, pq ele me bate, tortura, humilha, mas não gosta de me ver chorar... é contraditório, mas ao mesmo tempo maravilhoso... em uma das sessões de setembro eu chorei de dor, em todas as despedidas em 2 anos chorei de saudade, e em todas as vezes vi o mesmo olhar tentando me envolver, me abraçar e me confortar, tentando me dominar pra conter inclusive meu choro, tentando arrancar de mim a dor e a tristeza q eu estava sentindo...

Mas akele choro era de alegria... eu estava em seus braços, e ele me disse q me amava, nada mais importava nekele momento... queria q o tempo parasse, mas foi um momento tão terno, tão marcante q a gente sentiu q o tempo realmente parou, pois akela sensação de proteção q eu senti me acompanha o tempo todo... ficamos abraçados até q o nosso tempo se esgotasse... então ele me chamou para o banho...

Já dentro do boxe, ele ficou me olhando como se eu tivesse q me lembrar de algo... rsss... eu desconfiava mas não tinha certeza do q ele queria, rsss... até ele me pegar pelos ombros e me forçar a ajoelhar... ele queria urinar e queria q eu bebesse...

Sei o qto ele adora fazer isso, gosta inclusive q eu sugue seu penis sem parar enquanto urina, sem tirar a boca, nem interromper, nem deixar entornar... acho q o q o fascina é a sensação de poder e a humilhação profunda que o significado de uma cena assim tem... toda vez q estou longe e a saudade aperta sinto um desejo incontrolável de fazer as coisas q ele gosta e q geralmente não aguento ou não consigo fazer qdo estou com ele...

Isso inclui a surra de cane ou com o chicote de fios, a chuva dourada, o sexo anal, e todas as coisas q sempre me parecem tao extremas... estava pensando nisso enquanto sugava seu pênis esperando q ele começasse a urinar... senti as primeiras gotas de urina na minha lingua, me concentrei, e continuei sugando, tentando não pensar...

A quantidade de urina foi aumentando, engoli bastante, mas como sempre não consegui ir até o fim, por causa da ansia de vômito q vinha repetidas vezes e cada vês mais forte...

Continuei de joelhos com a boca aberta enquanto ele urinava eu deixava escorrer pelo meu corpo... qdo terminou me levantou, e eu tentei não olhar prá ele, estava frustrada por não ter conseguido ir até o fim, e já sabia q ele não queria q eu me sentisse assim, tentei disfarçar, mas não adiantou, ele me pegou pelo queixo e olhou nos meus olhos... eu não precisava dizer nada...

Como sempre ele repetiu q eu tinha ido mto mais longe q na ultima vez... me ajudou lavar a boca, e me beijou em seguida, tentando lembrar de algo engraçado q me fizesse relaxar novamente...

Akele dia comemos lazanha, fomos pro escritório, e eu passei horas chupando meu dono... de tempo em tempo, parava me dava bofetadas ou cuspia em minha boca, em outros momentos apenas ficavamos nos olhando desgustando as sensações reais da nossa relação D/s... o sentimento de pertença, o poder q ele sabe q tem sobre mim, a consciencia do qto eu preciso dele, e certeza de q eu farei tudo q ele mandar... coisas q não são ditas, q não precisam ser ditas... pq sabemos, sentimos, não precisamos dizer...

Nos dias q se seguiram, DK me fez gozar repetidas vezes e de várias formas diferentes, me deitando num banco a sua frente, me estimulando e me penetrando com o consolo até q eu não aguentasse mais os orgasmos q vinham várias vezes seguidas... antes, durante e depois do fisting, vários e vários orgasmos, q me fizeram amolecer, quase desmaiar de tanta dor e prazer... eu suava, tremia... dessa vez DK foi bem mais fundo... a mão dele estava inteira dentro de mim, ele fechava a mão girava e socava dentro de mim enquanto eu me masturbava...

A dor e o prazer eram tão intensos q eu gritava sem conseguir segurar... sentia meu dono me invadindo, tomando conta do meu corpo, ele estava verdadeiramente dentro de mim, a sensação cortante dos ossos de sua mão forçando meus ossos, me fazia sentir totalmente entregue, gozando cada vez mais forte, até q explodi num orgasmo tão violento q meu corpo amoleceu por inteiro...

Me lembro tb do ultimo spank dakela semana, ele me bateu com a colher de pau e dessa vez doeu como em poucas vezes, eu sentia a pele sendo lesionada, acho q bateu com o cabo, não sei...só sei q desta vez aguentei firme enquanto ele quis bater, segurei os gemidos, fiquei na posição até ele decidir parar... fiquei feliz por aguentar dessa vez... era dia de despedida, eu teria q fazer uma viagem de 16 horas com um hematoma maior q um ovo na bunda, mas estava feliz por levar a marca dele em mim...

A pele estava lesionada, ardia e doia constantemente, e eu apenas me lamentava por deixa-lo ali e não poder ficar nem q fosse prá apanhar mais...

Eu me despedi do rio chorando nakele dia, a cidade estava um caos... as pessoas assustadas, policiais em todos os cantos da cidade, gente sendo presa a todo momento... faltavam 2 dias pro exercito invadir o complexo do alemão... na verdade chorei pq akela cidade tão linda e maravilhosa, parecia tão triste dessa vez... e eu tinha medo por DK e por sua família, medo de q algo aterrorizante acontecesse com ele, ou perto dele...

Viajei lembrando de uma benção q li a mto tempo atrás, com a qual eu encerro este relato, esta é a prece q repito sempre baixinho, toda vez q penso no DK e em todos q amo e q estão longe:

“QUE OS ANJOS ACAMPEM AO SEU REDOR, E QUE DEUS TE GUARDE NA PALMA DA SUA MÃO ATÉ Q MEUS OLHOS POSSAM TE VER NOVAMENTE.”