Estou eufórica, mas por outros motivos, dentro de poucos dias minha saudade vai acabar... e essa proximidade mexe comigo, com meus sentidos, com meus sentimentos... estou emotiva, frágil e agitada... qdo estou perto de vê-lo, tudo a minha volta ganha uma conotação diferente... até a minha chefe já percebeu isso, rssss, me disse outro dia que já percebeu q qdo estou perto de viajar meu trabalho rende mto mais, rssss.... na vdd é como se o mundo mudasse de cor, e tudo ficasse mais alegre, mais colorido...
Não que eu seja uma pessoa melancólica, mas é q eu me sinto mto sozinha longe dele, então me sinto cansada, desanimada, desmotivada... qdo o tempo passa e o reencontro se aproxima, tudo muda a minha volta e sinto mais alegria, mais vontade de viver...Hoje especialmente, estou sentindo essa emoção... já comecei a preparar minhas coisas, começando pelo kit... hj foi dia de separar algumas peças q precisam ser lavadas, limpar minhas caixinhas, lavar a bolsa onde carrego tudo... organizar cada coisa em seu lugar...
Mexer no kit sempre me traz mil recordações... cada peça tem uma história, um momento, uma lembrança...Muitas fui eu mesma que fiz, todas elas eu experimetei... sei a sensação e a dor de cada uma delas... cada memória uma saudade, uma emoção... depois de organizar o kit, limpar as peças e lavar as que precisavam, comecei a reler o blog... não nego q algumas lágrimas rolaram relendo meu encoleiramente e minha primeira sessão...
nakela época eu não sabia colocar fotos nos relatos, tudo era tão novo prá mim... eu mesma era outra pessoa... foi gostoso relembrar todos akeles momentos, os medos, os receios, nossa como eu tinha medo do DK, chegava a tremer qdo ele chegava...
Lembro de um dia, meu segundo dia com ele, q nice, rafa e eu fomos prá praia, e nos perdemos no centro do rio... DK iria chegar as 18:30 e a gente não conseguia achar o caminho de volta, pronto, perdemos a hora... nossa eu fiquei apavorada, lembro q a nice começou a cantar dentro do carro, e eu ficava mais nervosa ainda, dela estar tão calma... e eu morrendo de medo de ser castigada pelo atraso... qdo chegamos, já com uns 20 minutos de atraso, DK estava andando de um lado pro outro de braços cruzados, do outro lado da rua, nossa, eu gelei, pensei: pronto, se ontem sem fazer nada de errado apanhei como apanhei, agora ele vai arrancar nossa pele... passei direto, nem olhei prá ele, subi correndo, qdo ele entrou no quarto eu já tava debaixo do chuveiro, rssss... eu parecia um bicho arisco... tinha pavor dos chicotes... rssss,(nossa, hj eu amooooooooooooooooo, kkkkk)...... mas depois de todo aperto, ele só nos pôs de joelho prá conversar e disse q não queria q acontecesse de novo, ai q alivio, rssss.
Também li nos relatos hj, do medo q eu tinha das bofetadas... eu achava que era impossivel me acostumar com os tapas fortes q dk costumava dar no rosto... na verdade eu detestava ser humilhada, e apanhar no rosto era mto humilhante, principalmente pq ele teimava em me olhar meus olhos na hora de bater... no inicio eu ficava irritada, nossa... mas aos poucos fui me acostumando a ser humilhada, e percebendo q isso dava mto prazer ao meu senhor... e comecei a perceber que também sentia prazer nisso... as bofetadas foram me fazendo acostumar com minha condição... e eu fui aprendendo a ter prazer em ser o q eu sou... hoje costumo pedir prá apanhar... especialmente qdo estou fazendo sexo oral no dono, começo a cutucar ele, rssss, beliscar, ou simplemente, páro e fico esperando, enquanto ele não me dá boas bofetadas, eu não volto a chupar, rssss.... (lembro que DK me dava tapas no rosto e eu chorava rssss, hj não aguento disfarçar o sorriso, rssss...)
Mudei tb no que se refere ao sexo anal e fisting... fisting prá mim era impossivel, tava fora de cogitação, e sexo anal, parecia um sacrificio, um sofrimento q eu ia ter q passar pq não tinha jeito mesmo, rssssss... nossa a primeira vez, tanto no fisting quanto no sexo anal, foi dificil, mas não tanto quanto eu imaginava, e na segunda vez eu já estava maluca querendo mais... rsss
Outra coisa que me parecia impossivel era usar agulhas, nossa, isso era indiscutivel, estava fora de cogitação... mas aos poucos eu fui decidindo enfrentar o medo, apesar de que até hj ainda tenho medo de usar em certos lugares, mas... hj já sei que não é impossivel...
Também não tinha coragem de tocar outra mulher... lembro que DK mandava nice me tocar e eu devia tocá-la, mas eu ficava estática... lembro da mão dele puxando meus cabelos da nuca... ou dos dedos dele beliscando forte minha costela prá, com a dor, me forçar a obedecer... com o tempo fui me acostumando, depois disso, aprendi q fazer oral na nice não me transformava em lésbica, era uma ordem e eu apenas estava obedecendo, aprendi a tocar e ser tocada por ela, aprendi a servir outras mulheres, enfim, aprendi a fazer o que DK me manda, sem relutar, sem me negar a nada... Não sinto nenhum desejo de estar com outra mulher, sei da minha orientação sexual, e sou mto bem resolvida quanto a isso, mas sinto prazer sim, em fazer estar coisas diante do meu senhor, porque sei o q ele sente e pensa, quando assiste uma cena como esta. 
Enfim, outro dia, em uma conversa com meu dono, falei sobre toda essa mudança em uma frase apenas... no inicio, quanto eu sentia medo dele, ele mandava em mim... hj o medo passou... hj ele me domina... não me domina pelo medo, mas pela autoridade... eu sei que tenho regalias que eu mesma nem imaginava, todo cuidado q ele tem por mim, toda transparência da nossa relação, onde ele me conta tudo que faz, tudo q pensa e sente... onde ele me diz que me ama frequentemente... quando ele perdoa meus erros, inclusive deixando alguns passarem sem castigo, alguns, nem todos, rssss... quanto ele me trata com dignidade, como mulher, respeitando meus limites, minhas paranóias, meus momentos de crise... porém, mesmo com todos esses privilégios, jamais permitiu que eu me esquecesse do meu lugar, minha posição, meu papel... Sei que nossa história tem momentos diversos de felicidade, tensões, e conversas mtooooo sérias, mas minha euforia se deve a tudo que construímos, onde prevaleceu o respeito, a cumplicidade, o amor... Acima de tudo estamos certos do que somos, como ele sempre diz, meu lugar é no chão, grudadinha nos seus pés... e meu prazer está exatamente em ser sub, em me sentir sua escrava, sua cadelinha, as vezes surrada, torturada, humilhada... mas sempre cuidada, recebendo atenção, carinho e zelo...
Por fim, concluo dizendo q minha euforia se deve ao que sinto... mesmo depois de dois anos e quase 8 meses, ainda hoje sinto a mesma emoção do primeiro dia... o frio na barriga, o suor nas mãos, o corpo trêmulo, o coração acelerado... e está perto, está bem perto... sei de toda dor q me aguarda em breve, rs, e merecida, rssss... mas também sei de toda felicidade que vou viver, sei do olhar, do toque, do beijo... sei que vou ouvir, no seu abraço apertado, seu coração batendo forte, e novamente sentir que meu mundo está completo e que nada mais me falta pra q eu seja complemtamente feliz.
