segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

SESSÕES DE OUTUBRO


Este relato se remete a um conjunto de momentos e sentimentos distintos, onde vivi a distancia, a saudade, as sensações, o carinho, a presença constante e inquestionável do meu Senhor...

Fui ao rio no final de setembro, e por vários motivos pessoais e de trabalho só consegui voltar no fim de novembro... agora serão mais dois meses longe, tanta coisa acontecendo comigo, em mim, ficar longe dele me faz sentir sem chão, assim como por vezes acordo de madrugada e me sinto tão triste q não consigo respirar...

Era assim q eu estava me sentindo antes dakela viagem... não me concentrava mais no trabalho, dei minhas aulas antes de pegar o onibus como se estivesse em transe, já tinha deixado minha mala na rodoviária, pq uma tempestade estava vindo, e eu não queria pensar na possibilidade de não conseguir chegar a tempo...

Não me importava de esperar uma hora e meia na rodoviaria, liguei pro dono dizendo q já estava no ônibus como se estivesse mergulhando em um sonho... definitivamente não consigo ficar mais q um mês sem vê-lo...

Acidentes na estrada, ônibus parado, eu tinha q pegar o vôo das 6:30 de vitória para o rio, eu não pensava em dormir, não tinha cansaço, nem sono, nem fome, apenas queria chegar... não me assustei nem com a turbulência durante o vôo, pensava apenas em chegar...

Cheguei ao hotel, q saudade dakele cheiro, dakelas paredes coloridas, das recepcionistas curiosas pela minha chegada em plena gerra no rio, até q uma delas disse tudo q precisava: “o amor faz coisas, vc nem se importou com toda essa guerra no rio, nem pensou q pode levar um tiro...”

Realmente a guerra no rio nakele inicio de semana não parecia tão grave... apenas algumas balas perdidas e alguns carros incendiados, e como eu pretendia ficar quietinha no hotel e ir no máximo até a outra esquina onde o dono trabalhava, não imaginava que corria algum risco...

Me deitei, precisava me poupar... descansar da viagem, mas não conseguia dormir... desfiz a mala, estendi os vestidos, arrumei o kit sobre o sofá conferindo se tudo q ele tinha encomendado estava a disposição e ao alcance... vários chicotes, (inclusive o de fios q ele tinha recomendado q eu não esquecesse) consolos, cordas, imobilizadores, cane, raquete, velas, agulhas, prendedores.... eu estava tão feliz, com tanta saudade q não conseguia sossegar...

Passo o dia tc com o dono, não precisava demonstrar nem disfarçar a ansiedade, ele já sabia como eu me sentia. Me mandou esperar nua, de joelhos na saleta com um chicote na boca... deveria deixar a porta encostada, prá ele entrasse sem bater... mas na euforia da espera me atrapalhei e qdo dei por mim ele já estava tocando a campainha do quarto impaciente...

Meu coração pulou de felicidade e de susto... nossa... não dava mais prá fazer o q ele tinha mandado, apenas corri para abrir a porta, estava nua, perfumada, mas atrasada, kkkk....

Ele entrou com akele sorriso lindo, já prevendo q eu estaria nervosa por não ter esperado como devia... fechou a porta me deu um beijo demorado, e perguntou se eu tava dormindo, rsss...

Passou na minha frente em direção ao quarto, e ficou me olhando com akele ar de sarcarsitico esperando q eu viesse me ajoelhar para beijar os seus pés... eu sorri... estava com muita saudade de fazer isso, beijar os pés do dono me traz uma sensação incrivel de q estou onde sonhei estar... beijei os pés, em seguida as mãos, mas ele interrompeu os cumprimentos me pegando pelo cabelo e me dando várias bofetadas, abrindo a calça em seguida para fazer um delicioso sexo oral....

A sensação de estar ajoelhada diante dele, chupando seu membro enquanto me segurava pelos cabelos era extasiante, mas sem q eu percebesse ele pegou um dos chicotes sobre o sofá, e começou a me bater... fazia mto tempo que eu não sentia a sensação do chicote sobre minha pele, me assustava um pouco o ardor, e meu dono se mostrava voraz, com sede se ouvir meus gemidos, enquanto meu corpo se contorcia...

A sensação de ser usada por ele me invadiu de uma forma incrivel, meu corpo respondia inteiro num desejo absurdo de q ele me possuísse... apensar de tão excitada, e de sentir q ele tb estava, eu nunca tenho certeza se vamos transar... meu dono sempre diz q sexo é prêmio, e nunca sei se meu comportamente merece ser recompensado, rssss...

Tirei suas roupas e continuei o sexo oral sobre a cama, me comportando direitinho... isso incluía não “atacar” ele... geralmente isso nos faz perder a oportunidade de transar com ele... é ele que decide, qdo e como transar... por isso, mesmo queimando de vontade eu tinha q me controlar...

Não demorou mto, ele se levantou, pegou uma camisinha e me fez um sinal prá ficar de quatro sobre a cama... não olhei no espelho, mas sei q meus olhos brilharam, rssss... não conseguia segurar o sorriso safado q escapava no meu rosto sem controle, senti ele me pegar novamente pelo cabelo, e me penetrar com força e sem dó... ele me dava tapas fortes e ardidos, na bunda, nas coxas e no rosto.... era maravilhoso ver ele me penetrando atravez do espelho... ele não sorria, estocava dentro de mim com akele ar de superioridade, afinal conhece cada sensação e cada necessidade do meu corpo... cada vez q percebia q eu ia gozar, apertava minha garganta me asfisiando e tornando o orgasmo mais intenso e forte... depois de me fazer gozar umas 4 vezes, retirou o pênis da minha vagina e sem me lubrificar penetrou meu cuzinho bem devagar... eu já estava quase gozando novamente, e com apenas 3 estocadas eu derreti sobre a cama num orgasmo mto forte...

Adoro esse momento entre o sexo e o banho... ele sempre se deita abrindo os braços prá me acolher e prá me fazer descansar... não me lembro de nenhuma vez q tenha transado com ele sem sentir dor ou sem apanhar, mas esse momento é diferente, terno, cheio de carinho...

Murmurei no seu ouvido q eu estava com mta saudade, e ele admitiu q tb estava com saudade (coisa rara, mto rara dele falar)... abracei-o com força, e não pude evitar q o choro viesse forte e descontrolado... ele me olhou meio surpreso, eu geralmente choro no dia de ir embora, mas na chegada, é raro... ele perguntou ironicamente se eu estava triste por estar ali, claro q já sabia a resposta... então completou “chorar de felicidade, pode”...

É curioso, pq ele me bate, tortura, humilha, mas não gosta de me ver chorar... é contraditório, mas ao mesmo tempo maravilhoso... em uma das sessões de setembro eu chorei de dor, em todas as despedidas em 2 anos chorei de saudade, e em todas as vezes vi o mesmo olhar tentando me envolver, me abraçar e me confortar, tentando me dominar pra conter inclusive meu choro, tentando arrancar de mim a dor e a tristeza q eu estava sentindo...

Mas akele choro era de alegria... eu estava em seus braços, e ele me disse q me amava, nada mais importava nekele momento... queria q o tempo parasse, mas foi um momento tão terno, tão marcante q a gente sentiu q o tempo realmente parou, pois akela sensação de proteção q eu senti me acompanha o tempo todo... ficamos abraçados até q o nosso tempo se esgotasse... então ele me chamou para o banho...

Já dentro do boxe, ele ficou me olhando como se eu tivesse q me lembrar de algo... rsss... eu desconfiava mas não tinha certeza do q ele queria, rsss... até ele me pegar pelos ombros e me forçar a ajoelhar... ele queria urinar e queria q eu bebesse...

Sei o qto ele adora fazer isso, gosta inclusive q eu sugue seu penis sem parar enquanto urina, sem tirar a boca, nem interromper, nem deixar entornar... acho q o q o fascina é a sensação de poder e a humilhação profunda que o significado de uma cena assim tem... toda vez q estou longe e a saudade aperta sinto um desejo incontrolável de fazer as coisas q ele gosta e q geralmente não aguento ou não consigo fazer qdo estou com ele...

Isso inclui a surra de cane ou com o chicote de fios, a chuva dourada, o sexo anal, e todas as coisas q sempre me parecem tao extremas... estava pensando nisso enquanto sugava seu pênis esperando q ele começasse a urinar... senti as primeiras gotas de urina na minha lingua, me concentrei, e continuei sugando, tentando não pensar...

A quantidade de urina foi aumentando, engoli bastante, mas como sempre não consegui ir até o fim, por causa da ansia de vômito q vinha repetidas vezes e cada vês mais forte...

Continuei de joelhos com a boca aberta enquanto ele urinava eu deixava escorrer pelo meu corpo... qdo terminou me levantou, e eu tentei não olhar prá ele, estava frustrada por não ter conseguido ir até o fim, e já sabia q ele não queria q eu me sentisse assim, tentei disfarçar, mas não adiantou, ele me pegou pelo queixo e olhou nos meus olhos... eu não precisava dizer nada...

Como sempre ele repetiu q eu tinha ido mto mais longe q na ultima vez... me ajudou lavar a boca, e me beijou em seguida, tentando lembrar de algo engraçado q me fizesse relaxar novamente...

Akele dia comemos lazanha, fomos pro escritório, e eu passei horas chupando meu dono... de tempo em tempo, parava me dava bofetadas ou cuspia em minha boca, em outros momentos apenas ficavamos nos olhando desgustando as sensações reais da nossa relação D/s... o sentimento de pertença, o poder q ele sabe q tem sobre mim, a consciencia do qto eu preciso dele, e certeza de q eu farei tudo q ele mandar... coisas q não são ditas, q não precisam ser ditas... pq sabemos, sentimos, não precisamos dizer...

Nos dias q se seguiram, DK me fez gozar repetidas vezes e de várias formas diferentes, me deitando num banco a sua frente, me estimulando e me penetrando com o consolo até q eu não aguentasse mais os orgasmos q vinham várias vezes seguidas... antes, durante e depois do fisting, vários e vários orgasmos, q me fizeram amolecer, quase desmaiar de tanta dor e prazer... eu suava, tremia... dessa vez DK foi bem mais fundo... a mão dele estava inteira dentro de mim, ele fechava a mão girava e socava dentro de mim enquanto eu me masturbava...

A dor e o prazer eram tão intensos q eu gritava sem conseguir segurar... sentia meu dono me invadindo, tomando conta do meu corpo, ele estava verdadeiramente dentro de mim, a sensação cortante dos ossos de sua mão forçando meus ossos, me fazia sentir totalmente entregue, gozando cada vez mais forte, até q explodi num orgasmo tão violento q meu corpo amoleceu por inteiro...

Me lembro tb do ultimo spank dakela semana, ele me bateu com a colher de pau e dessa vez doeu como em poucas vezes, eu sentia a pele sendo lesionada, acho q bateu com o cabo, não sei...só sei q desta vez aguentei firme enquanto ele quis bater, segurei os gemidos, fiquei na posição até ele decidir parar... fiquei feliz por aguentar dessa vez... era dia de despedida, eu teria q fazer uma viagem de 16 horas com um hematoma maior q um ovo na bunda, mas estava feliz por levar a marca dele em mim...

A pele estava lesionada, ardia e doia constantemente, e eu apenas me lamentava por deixa-lo ali e não poder ficar nem q fosse prá apanhar mais...

Eu me despedi do rio chorando nakele dia, a cidade estava um caos... as pessoas assustadas, policiais em todos os cantos da cidade, gente sendo presa a todo momento... faltavam 2 dias pro exercito invadir o complexo do alemão... na verdade chorei pq akela cidade tão linda e maravilhosa, parecia tão triste dessa vez... e eu tinha medo por DK e por sua família, medo de q algo aterrorizante acontecesse com ele, ou perto dele...

Viajei lembrando de uma benção q li a mto tempo atrás, com a qual eu encerro este relato, esta é a prece q repito sempre baixinho, toda vez q penso no DK e em todos q amo e q estão longe:

“QUE OS ANJOS ACAMPEM AO SEU REDOR, E QUE DEUS TE GUARDE NA PALMA DA SUA MÃO ATÉ Q MEUS OLHOS POSSAM TE VER NOVAMENTE.”












































domingo, 31 de outubro de 2010

Irracional, inexplicável, o amor incondicional...

Escrevi este texto a um  bom tempo atrás,
em outras condições, vivendo alguns conflitos,
fundamentado nos sentimentos
q eu estava vivendo nakele momento,
a turbulencia passou, por isso nem postei...
mas o amor inconcidional ficou por isso
resolvi postar agora...
apesar de não estar sofrendo,
este texto ainda expressa grande
parte das minhas verdades,
espero q gostem...
Esta postagem é mais uma dakelas
q escrevo no silêncio das madrugadas,
sozinha, no escuro, no silêncio,
enquanto dentro de mim acontece uma revolução
tão estrondosa q não consigo dormir ...
São divagações, questionamentos,
q tantos me fazem q eu mesma me faço,
explodindo em minha cabeça e ecoando em meu coração,
como se ele pudesse ouvir alguma coisas...
as vezes me esqueço q meu coração é burro,
surdo e q entre ele e meu cérebro não há mto consenso...
por mas q mais gritem aos meus ouvidos
me prevenindo dos riscos q eu corro,
meu coração não ouve, não pensa, apenas sente...
um sentimento q não tem nada de racional,
q não tem rotas definidas,
q não obedece as lógicas convencionais e
q até hj não encontrou um limite
significativo prá deixar de existir...
e por mais burra e surda q seja,
essa é a minha única forma de amar...
Tenho vivido um momento novo,
diferente de tudo q já provei...
não digo q seja uma provação,
mas um amadurecimento do q eu sou...
quem está próximo de mim,
deve se perguntar se minhas variações
de humor são normais,
por que será q as vezes estou tão segura,
e as vezes tão frágil... realmente não sei explicar...
a única coisa q sei é q tenho vivido
a verdade da emoção de cada instante...
tenho dito o q meu coração surdo
 e burro tem vontade de dizer...
tenho percorrido os caminhos q ele decidiu percorrer...
e como ele não ouve e não pensa,
já desisti de questionar e exigir explicações.
Esse amor q eu sinto é inexplicável
exatamente por essa capacidade de me expor aos riscos...
me puxar pro abismo sabendo q o precipício me espera...
por perceber q só será verdadeiro
se for capaz de buscar a felicidade de quem amo,
e me colocar verdadeiramente a serviço desta felicidade...
Esse amor q eu sinto é irracional,
pois abandonou as velhas convenções,
e não tem se importado se tantas
outras histórias deram errado,
apenas está se reinventando, tentando, apostando...
esse coração burro parou de pensar ...
e descobriu q só consegue entender o amor
a partir do brilho encantado
q vejo nos olhos do meu dono...
e sendo irracional, esqueceu q tinha q querer tudo prá si,
esqueceu q tinha q velar pelos seus próprios interesses,
e agora só quer preservar akele brilho no olhar,
akele sorriso lindo
que pude contemplar numa tarde de quinta feira de sol...
Imprevisível como todos os corações humanos
o meu tem sorrido e chorado, mto,
mtas vezes... esmagado... apertado... as vezes eufórico... feliz...
meu coração não sabe de nada, nem eu sei...
eu não sou ninguém...
sou apenas uma sub q quer ver seu dono feliz...
não tenho grandes pretensões, nem grandes projetos,
na verdade não tenho tido mtos sonhos...
não sei jogar...
e não tenho nenhuma estratégia elaborada...
tudo q tinha entreguei...
não possuo a Ele, ao contrário,
me deixei possuir...
não tenho nenhuma garantia,
e nem uma fé inabalável no futuro....
Tudo q eu tenho é a minha servidão
entregue aos pés de meu dono...
tudo q tenho é esta capacidade de abrir mão do meu orgulho,
e me sentir honrada em poder servi-lo
da melhor forma q eu puder,
ainda q tantas pessoas continuem me apontando
como uma sub covarde e fraca...
tudo q tenho é a certeza de q a única forma de amar
q me realiza é essa burra , cega e teimosa...
a única certeza q tenho é q mesmo q tudo isso acabe amanhã,
esse amor irracional, inexplicável, imprevisível
e incondicional continuará sendo a melhor parte de mim.
a minha unica forma verdadeira de amar...


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

totalmente entregue...

Adiantei minha ida ao rio... na verdade, minha ansiedade, saudade e vontade de viver me fizeram arrumar todos os motivos e desculpas prá adiantar minha viagem em 2 semanas... eu estava feliz, e ao mesmo tempo apreensiva, pois teria minha primeira sessão real com minha dona e por desobediência e descuido já estava devendo um castigo que ela havia decidido aplicar pessoalmente...

Eu e o dono conversávamos o tempo todo sobre isso, DK Tb estava ansioso por este encontro, e se preocupava em me preparar para que fizesse tudo certo na primeira sessão com a dona, me lembrando sempre da obediência e atenção q eu deveria manter o tempo todo...

DK repetia q sabia q eu seria capaz de viver aquele momento em plenitude, pela minha dedicação e vontade de agradar... eu por minha vez ficava apreensiva se conseguiria servir outra pessoa de maneira espontânea como sirvo a ele... desejava acertar em tudo, descobrir a maneira certa de agradar sem exageros e sem falhas...

  Conversamos sobretudo sobre meus erros com minha dona... das ordens q eu havia me descuidado, das falhas q havia cometido... DK não mencionou castigo, afinal ela mesma me castigaria, mas expressou toda decepção e tristeza pela minha falta de atenção... como ele mesmo diz, o q sinto em momentos assim dói mais do q qualquer castigo q eu possa receber... no primeiro dia com ele... numa conversa franca olhando nos olhos, ele me perguntou novamente pq tinha errado com minha dona... e se eu queria verdadeiramente servi-la da mesma forma q sirvo a ele...




Sempre tive liberdade de escolher, e obrigação de falar a verdade... olhando nos olhos do meu dono, a sós com ele, eu reafirmei minha escolha de servir a ele e a sua escolhida, de me tornar escrava de ambos, e de me dedicar às ordens q eu recebesse com mais atenção e cuidado... ele novamente deixou claro q eu não era obrigada a fazer nada q não quisesse... mas eu repeti q sim, sem qualquer duvida....
Nesta mesma conversa ele me disse q esta semana seria então uma semana especial... como ele havia me dado a ela, me usaria de vários modos para homenageá-la, todas as torturas e spanks seriam feitos para ela, e inclusive meu gozo pertenceria a ela, portanto eu só poderia gozar sob permissão e vontade... me perguntou se eu estava de acordo, eu respondi q sim...



Nakele primeiro dia, meu dono me amarrou na estante do escritório, marcou o tempo, e depois de uma hora ali amarrada chicoteou as minhas costas me marcando com a inicial da minha dona... neste tipo de marca a única dificuldade é q precisa chicotear precisamente no mesmo lugar o q provoca uma dor mais forte... o chicote queimou, ardeu mto, mas valeu a pena pq minha dona gostou de ver as fotos, e disse q queria aprender a me marcar assim, qdo estivesse conosco....

No dia seguinte DK comentou q Piki também queria aprender a me amarrar, isso me deixou mto animada, sempre fico feliz qdo ela esboça qualquer desejo de me usar, pois demonstra q está a vontade sendo minha senhora... porém, ele teria q me amarrar de formas mais incômodas, para que eu estivesse preparada caso ela escolhesse posições mais dolorosas com as quais eu não estava acostumada...

Me mandou deitar puxou meus braços para trás, amarrou os pulsos juntos, em seguida meus calcanhares, depois os dedões, e estes presos nos pulsos, de forma q se eu puxasse um dos membros, automaticamente apertaria mais o outro... quanto mais eu me mexesse mais desconfortável ficaria...

Ele começou a marcar o tempo, eu teria q agüentar no mínimo uma hora assim, tentei me concentrar, pensar em outras coisas, ver novela, já q ele me amarrou de frente prá TV, mas a dor nos músculos, e a corda mto fina prendendo o sangue, me incomodavam mto... ao mesmo tempo em q eu pensava no quanto desejava me superar, me acostumar com akela dor e me tornar mais resistente...

Passada uma hora, meu dono contou que Piki tinha escolhido como ele deveria me torturar nakela noite... seu presentinho nakela noite seria m as iniciais dele e dela desenhadas com vela em mim... nesse momento fiquei feliz por estar totalmente imobilizada, visto q todas as vezes q DK desenhou em mim com velas eu  me mexia tanto que acabava estragando o desenho...


Me preparei prá dor, sou bem sensível a velas... mas a idéia dela mesma ter escolhido como eu iria sofrer akela noite, me dava uma satisfação a parte... neste dia ainda tinha medo da minha dona não me querer como escrava... e ficava ansiosa por qualquer sinal que demonstrasse seu desejo de me usar qualquer q fosse sua vontade... ele começou a pingar a vela em mim, eu gemi e reclamei mto, outra coisa boa, como era um presente ele não podia parar na metade, e assim eu me sentia mais a vontade prá gemer, sem temer q ele parasse... terminada a primeira parte, eu já estava molhada de suor... meus músculos doíam, minhas mãos já dormentes, estava tensa e cansada e ainda me preparava prá mais duas letras feitas de cera quente...

Felizmente, apesar de estar me mexendo, desta vez não estraguei o desenho, e enviamos a fotos prá minha dona, q ficou mto feliz com o resultado... quando DK me desamarrou, a dor era mto forte, eu apenas deixei meus braços caírem do banco, e fiquei me lamentando pela minha falta de preparo físico, afinal, se eu fizesse mais exercícios seria mais resistente prá isso...


Depois de desamarrada DK me disse q queria marcar minha pele novamente, fazer uma cicatriz com sua inicial e a de Piki, mas q queria saber se eu queria, visto q é uma marca duradoura, talvez permanente... eu abaixei a cabeça pensei uns instantes, e disse q sim, meu coração não se opunha, e seria uma presente legal de se dar... principalmente qdo pudéssemos mostrar a ela pessoalmente sua letra desenhada na minha pele...


Adoro marcas, DK sabe disso, é sempre uma forma de me entregar mais profundamente ao meu dono e agora a minha dona... mas infelizmente sempre dói mto prá marcar e agora eram duas marcas... me sentei na frente dele, me segurando na cadeira, já trincando os dentes prá tentar suportar... ele apontou o lápis e pegou um pedaço de algodão com álcool me perguntando onde eu queria q a marca ficasse... não podia ser um lugar mto visível, mas tinha q ser um lugar onde eu alcançasse prá poder cuidar, então escolhi na curvinha debaixo dos seios, onde infelizmente a pele é fina e a dor é intensa, mas seria um bom lugar prá poder ficar admirando a marca dos meus donos...

Ele limpou o local com álcool, e começou a riscar com o lápis... inicialmente a gente sente o ardor do atrito na pele... mas quando as primeiras camadas de pele vão saindo, e começa a sangrar a dor fica cortante, quase insuportável, quando a carne está exposta nekele traço ele começa o outro até formar a letra q ele quer... demorou bastante, pelo menos eu achei... a dor era forte, meu estomago embrulhava, e eu suava mto gelado... ao mesmo tempo assistir meu dono compenetrado desenhando na minha carne é uma experiência fantástica... ver seus dedos escolhendo cuidadosamente onde vão marcar e ao mesmo tempo perceber o prazer q ele sempre ao me ouvir gemer baixinho é incomparável e vale todo sacrifício...
Na quarta feira meu dono teve outra idéia... primeiro me embrulhou para presente, rsrs.... na verdade me treinando mais um pouco prá suportar a imobilização... em seguida, como minha dona vive elogiando meus seios grandes, ele iria desenhar neles prá ela com os prendedores...

Por sugestão minha escolheu os prendedores de metal... eu sabia q doíam bem mais q os outros, mas formam traços mais bonitos, e eu queria q ficasse perfeito... ele então foi colocando os prendedores e me perguntando se eu conseguia suportar, e eu, mesmo com mta dor afirmei q sim...


Todos os prendedores no lugar, um K desenhado no peito direito e um P no esquerdo... meu dono tirando fotos tranqüilo enquanto eu, já no limite da dor me segurava prá não desabar... de repente a bateria da máquina acaba... nossa, teria q tirar com o cel e isso demoraria mais ainda... nessa hora eu me desesperei... percebi q nãao agüentava mais a dor, e desabei... comecei a chorar compulsivamente...



DK me olhou surpreso, era a primeira vez q me via chorar de dor... já chorei mto diante dele, de vergonha, de arrependimento, de tristeza... mas de dor era a primeira vez... e ele mto triste me perguntou pq eu não tinha avisado antes prá q ele evitasse isso... eu sei q se eu tivesse dito q não agüentava ele teria parado, mas o desejo de me superar me levou a teimar e tentar...

Ele começou a tirar os prendedores, q na hora q desprendiam da pele doíam ainda mais, me fazendo chorar descontroladamente... qdo é assim, e a dor é inevitável DK opta pelo menor tempo e sem me poupar da intensidade da dor, tirou rapidamente todos eles, e foi buscar água gelada prá eu beber e prá passar nas marcas a fim de trazer algum alivio...


Me acalmei um pouco, mas o choro continuou, agora pela frustração de não ter suportado e pela tristeza de ver DK chateado dakele jeito... conversamos novamente... ele me repreendeu me lembrando q nunca me forçou a ultrapassar meus limites e q eu teria mentido qdo disse q estava suportando bem a dor... sem conseguir me explicar apenas continuei chorando... mas não precisava me explicar... DK me conhece e sabe q apesar de estar errado o q eu fiz... fiz pq amo de uma maneira quase suicida e q as vezes acabo me machucando pra tentar agradar... então ele me abraçou e ficamos ali em silencio por um tempo até q eu me acalmasse e esquecesse...

Piki ficou sabendo do ocorrido e Tb me repreendeu... sei q ficou feliz pela minha dedicação e esforço, mas q Tb não aprova q eu me sacrifique dessa forma prá agradar... adorou as fotos... e fez algumas recomendações...

Era véspera de quinta feira, o “grande dia” quando estaríamos juntos os 3, durante toda a tarde num encontro/sessão... estávamos todos ansiosos... e realmente foi um momento lindo, inesquecível... mas isso já é prá minha próxima postagem...

Um abraço a todos os amigos, q tem ficado ao meu lado... me incentivando, dando apoio e carinho....
Ao meu dono e a minha dona, minha gratidão e devoção... ainda não sou a escrava q sonhei ser... me falta energia, força física e resistência... erro mto no q se refere a minha dedicação a mim mesma e por conseqüência a vcs... mas sei q conhecem meu desejo de acertar, de agradar e de pertencê-los cada vez mais profundamente... apesar de não ser ainda a escrava q merecem ter, estou disposta a me entregar sempre para que me moldem de acordo com sua vontade, adestrem meu corpo, meus sentidos e minhas vontades conforme seus desejos e me façam ser como querem... sei que estou longe... mas estou de joelhos diante de vcs, entregue, despojada e feliz por ser escrava e especialmente por ser sua... sua eliz... sua liz...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Nova Fase...


Voltei do rio sem saber o q iria acontecer... akela pequena mulher já tinha um lugar entre nós, mas não sabíamos se ela aceitaria ficar... Pikinininha foi como o DK a chamou desde o início, e entre nós o nome pegou... felizmente ela assumiu tanto o nome quanto o lugar que meu dono oferecia, sinto q no inicio houve uma certa estranheza por me receber como escrava, mas rapidamente ela já estava se acostumando com a idéia... rsrsrs... (leva o maior jeito........)

DK não me impôs a situação... me perguntou se eu queria, se aceitava... se eu não aceitasse as coisas continuariam como estavam, ele com ela e sendo meu dono como sempre foi... mas eu quis, sentia q era o melhor a fazer, tendo em vista q eu não queria me sentir excluída de algo tão especial q ele estava vivendo... conversamos mto... tive algumas várias crises, rsrsrs... em todas ele permaneceu firme e compassivo me ajudando a enxergar as coisas com clareza e a entender que não estava perdendo meu dono, pelo contrário, estava ganhando uma dona q cuidaria de mim junto com ele...


Eu tinha medo sim... medo de q meu dono mudasse comigo... medo de q minha dona fosse sádica... medo de me sentir excluída entre os dois... mas sou uma pessoa de sorte, mta sorte... e as circunstancias foram me mostrando que eu não precisava ter medo... realmente DK mudou... como a situação exigia q mudasse... ele percebia q eu tinha medo e se fez ainda mais presente, sempre atento aos meus sinais, até a forma como eu colocava mal uma palavra ele percebia q estava confusa, em crise, e então conversávamos sobre o assunto, e ele ia derrubando um a um todas as minhas paranóias...


Minha dona me aceitou no dia 08 de setembro de 2010, mesmo dia em q assumiu oficialmente a relação com o DK, embora esta relação já tenha começado a um tempo q é difícil definir, afinal começou tão espontaneamente q não se pode precisar o dia exato...
Tive um frio na barriga qdo ela me disse q deveria chamá-la de Senhora, já q DK era meu Senhor... um misto de emoção, contentamento e medo de algo tão novo e ao mesmo tempo um entusiasmo pelas tantas coisas novas q eu iria viver me invadiu... minhas noites de insônia se multiplicaram, e eu demorei uns 10 dias prá conseguir dormir direito novamente...

Neste período tive uma grande decepção... é característica minha apostar nas pessoas, acreditar nelas... sempre acho q isso é natural... meço as pessoas pelo q eu sou e por isso sempre acho q elas merecem um voto de confiança... porém... me enganei... talvez pelo fato de q a nossa nova fase estivesse causando descontentamento e até sofrimento em algumas pessoas, fomos alvo de criticas mto duras, tivemos nossa intimidade exposta, nossos segredos contados por quem nos era de confiança, e q agora tentava me manipular prá ferir meu dono.

Felizmente percebi a tempo... e nada do q dissessem me faria desistir dele, isso é fato... em suma... deletei mta gente... me afastei... e pela primeira vez na vida estou desconfiando de todos que se aproximam, principalmente akelas pessoas q ainda não pertenciam ao nosso circulo de amizade.

DK e PIKI hj são meu tesouro, não posso ser mais ingênua e deixar que pessoas de mau coração queiram interferir na nossa vida... peço q me perdoem se eu for injusta com alguém... mas hj desconfio, prá depois, com o tempo, confiar....

Minha dona me assumiu de fato... começou me conhecendo, conversamos mto e apesar de se surpreender com a minha submissão não demonstrava espanto com meu jeito de ser... apenas comentava q eu era um bichinho esquisito... com o tempo passou a me chamar de “meu bichinho esquisito”.... (adoooooooro, rsrsrs)...

As primeiras ordens foram com relação aos cuidados com a minha saúde: dormir cedo, tomar mel, passar soro fisiológico congelado nas minhas olheiras antes de dormir... foi percebendo as coisas q me incomodavam em mim e me ajudando a achar formas de superar minhas dificuldades... existem nuances do universo feminino q só as mulheres entendem, nesse sentido tem me ajudado mto, sobretudo qdo preciso convencer o dono de algo... ela sabe como me sinto, como penso, e sempre me ajuda a falar com ele, rsrs....


Com as primeiras ordens vieram também minhas primeiras falhas... e por conseqüência meus primeiros castigos... minha dona começou condescendente, tentando apenas me alertar de coisas q ela não gostava, mas infelizmente, falhei mto em vários aspectos e acabei merecendo correções mais pesadas e dolorosas....
Meu dono é claro foi mostrando a ela como me corrigir, e eu não sei qual é a parte mais difícil, se o constrangimento por estar sendo castigada ou a dor do castigo... entre eles os q mais me marcaram foram 15 dias sem refrigerante (era viciada, agora só posso nos fins de semana), dos quais passei uma semana inclusive sem suco, como desobedeci ao castigo minha dona disse q tomando só água, eu não iria mais me enganar ou esquecer... hum (ela realmente tem vocação, rsrs)... outro foi dar 10 chineladas em mim mesma durante 10 dias antes de dormir... outro foram 10 minutos de joelhos em grãos de milho... 3 prendedores na língua por 2 minutos... usar os sugadores nos seios... usar o cinto apertado nos seios prá trabalhar... prendedores nos seios... chineladas na vagina... mtos castigos, infelizmente todos merecidos...




Em cada castigo eu tive q fotografar as marcas e enviar, e depois conversávamos sobre o assunto, ela me dizia de sua própria forma de ver minha desobediência... Dono a deixava me castigar, no máximo ajudava a escolher meus castigos... mas sei que as vezes se contrariava com algumas mancadas minhas... na verdade não foram apenas os castigos q me levaram q ficar mais atenta e procurar ser mais obediente, o q mais me influenciou foi quando minha dona me disse numa conversa: “quando você desobedece me desestimula”... nesse dia avaliei que eu queria mto ser uma boa escrava prá ela e pro DK e desde então tenho procurado ser mais atenta, mais dedicada como merecem q eu seja.

Sei q ainda vou errar mto, q ainda vou receber mtos castigos... é natural do processo de amadurecimento pelo qual tenho q passar... mas quero aproveitar o fim desta postagem prá dizer ao meu dono e dona que desejo de todo coração ser uma boa escrava, me dedicar a seu prazer e felicidade, fazer de minha entrega na dor e no prazer uma oferenda verdadeira... desejo profundamente dedicar a vocês dois minha submissão, meu amor sincero e minha devoção... e qdo eu errar não pedirei q tenham clemência ao me castigar, nem q fechem os olhos para os meus defeitos... peço apenas q não duvidem do meu amor e da minha submissão, apesar dos meus erros, estou diante do Senhor DK e da Senhora Piki como sua escrava por livre e espontânea vontade e desejo estar aos seus pés para servi-los enquanto me quiserem.

Bjs, SUA {eliz}_DK_PIKI

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Para minha dona adorada... rsrsrs

Esses dias minha dona me disse q nos vê assim, eu como um anjinho e ela com uma diabinha... rsrs... bom é claro q de vez em qdo a gente troca de papéis, afinal ela tem seu lado anjo, assim como eu tenho meu lado diabinha... De qualquer modo me apaixonei por essa figura, onde a diabinha pega a anjinha acorrentada numa coleira, com as mãos atadas... só q é claro q quando ela me pegou pela coleira assim eu tava bem mais feliz que a anjinha da figura... TE ADORO MINHA DONA... ADOREI A EXPERIENCIA DE ESTAR AOS TEUS PÉS. BEIJOS SUA liz

Entrega... uma nova fase...



“é fácil entregar o corpo... difícil mesmo é entregar a alma”... não sei se era exatamente isso, só sei q tenho feito esta experiência nos últimos tempos e aprendido mto com ela.

É mto fácil se deixar torturar, amarrar, vendar, surrar... difícil é deixar q seus sonhos sejam esculpidos e moldados a revelia da sua vontade... é mto fácil estar aos pés de alguém... difícil mesmo é estar ao lado de alguém incondicionalmente... é mto fácil confiar o corpo, a pele, o sexo, a própria respiração a alguém... difícil mesmo é confiar nossos sentimentos, fechar os olhos e deixar q eles sejam guiados a fim de atingir uma felicidade q ainda não sabíamos q existia.

Foi exatamente isso q aconteceu comigo... tenho a satisfação de comunicar akeles q gostam de mim q alcancei realmente uma felicidade q eu não sabia que existia... akeles q não gostam, paciência... não foi sem relutar, sem sofrer... não foi sem lágrimas que cheguei aki... houveram momentos em q entreguei meu corpo, mas sentia minha alma se despedaçando... em outros momentos senti q meus sonhos estavam morrendo... porém, felizmente, hj vejo q simplesmente deram lugar a sonhos maiores, porque ousamos ser mais do que todos supunham...

Quando me entreguei a DK, me entreguei com a consciência de q não era só meu corpo que ele possuiria... essa cumplicidade de q tanto falamos não podia ser superficial... e por várias vezes eu pedia q me contasse seus sonhos, fantasias, medos, segredos... sempre tive em vista q ele é meu dominador absoluto porque acima de tudo é um ser humano com desejos, sonhos, expectativas, frustrações, paixões, amores, com toda infinidade de contradições e sentimentos q cada ser humano possui...



Desde o início procurei participar plenamente de sua vida, claro, eu só soube do q meu Senhor achou q eu devia saber... sei q algumas coisas nunca me foram reveladas, e sei q algumas delas se mantiveram em silencio mtas vezes pro meu próprio bem.


Por ter vários anos de experiência, no bdsm, meu Senhor já experimentou de quase tudo... porém, eu sempre comentava que gostaria de fazer por ele algo q ninguém tivesse tentado, uma experiência nova, que ele guardasse no coração...

Foi essa cumplicidade, vivida nos extremos que foi me ajudando a construir esta nova fase...

Lembro q DK andava meio diferente... conheço akele brilho nos olhos... depois de dois anos de convivência a gente percebe q há uma luz diferente ... um sorriso no canto da boca... uma vibração diferente no corpo...

Ele foi me dando pistas do q estava acontecendo, a uns 3 meses começou a me dizer q conversava com alguém, mto especial, ele nunca me mostrou as conversas, mas me contava trechos... tão feliz... entusiasmado... que dava gosto de ver...

Ciúme¿ sim, eu senti ciúmes... mas não deixei q esse ciúme me dominasse, meu desejo de estar com ele em tudo era maior, e eu evitava q meu Senhor percebesse inclusive, para que pudesse continuar confiando em mim... e contando comigo...



Meu dono foi plantando sonhos em mim... me falando de como desejava ver outra pessoa me surrando, me dominando enquanto eu fazia sexo oral nele, ou enquanto ele apenas observava... como sempre embarquei nesses sonhos e disse q desde q ele estivesse por perto, eu não me importaria de servir quem quer q seja...

Ver meu dono tão apaixonado me deixava insegura... ao mesmo tempo gostava de vê-lo assim, é tão delicioso se apaixonar... o remédio pras minhas crises foi sempre dizer a ele o q eu sentia, as vezes até demorava uns dias... mas sempre acabo dizendo, e ele cuidava prá q eu me sentisse segura e tranqüila...

Foi então q começou a me mostrar fotos, de uma mulher linda, meio misteriosa... demonstrando um encantamento por ela q ultrapassava sua beleza física (que é inquestionável, rsss) mas demonstrava um amor pela pessoa q ela é, e me disse q finalmente ela tinha aceitado falar comigo no MSN...

Era uma baunilha, alguém q não vivia o bdsm, que conhecia, mas não praticava, mas que sabia q meu Senhor tinha uma escrava (nessa época Stela já tinha nos deixado)... qdo fui tc com ela a primeira vez fiquei mto nervosa... suando frio... e se ela não gostasse de mim... meu dono estava amando, porém, Tb sei q ama sua escrava, e se ele tivesse q escolher, de qualquer jeito ele sofreria, e claro, eu Tb...


Felizmente ela foi mto gentil, amigável, e não me tratava feito um ET por causa da minha opção... perguntava com curiosidade, mas sentia q ela tinha uma certa admiração pela idéia, apesar de não ser do meio, me via com bons olhos...


Bom, na semana seguinte eu fui ao rio ver o dono, e ele me disse da possibilidade de almoçarmos juntos os 3, a idéia me animava mto, DK estava tão feliz... ao mesmo tempo sentia um frio na barriga... afinal seria uma prova de fogo... acima de todos os medos (de q ela não gostasse de mim) e acima de um ciuminho que eu pudesse sentir no momento, o q mais me preocupava era a possibilidade dela ter ciúmes de mim... afinal no mundo baunilha isso é totalmente normal...

Bom, estava na rua, no rio, batendo perna, qdo recebi uma mensagem do dono no meu celular: “Linda, entra no MSN, ela vem almoçar”... nossa, meu coração deu um pulo, larguei o q estava fazendo e fui correndo pro hotel... cheguei, entrei no MSN, ele só me ensinou como chegaria onde ele estava, e me mandou sair, já tava em cima da hora, nem tive como me arrumar direito, suada, com o cabelo de qualquer jeito, do jeito q estava na rua fui pro centro, aiai... sentia como se eu fosse ser avaliada, e nós mulheres, sabemos como as mulheres são impiedosas nesse quisito, rsrsrs... nada me apavorava mais do q meus kilos a mais, afinal ela era perfeita, mas eu não podia fugir... e fui com a cara e a coragem....


Desci do taxi onde meu dono tinha indicado, e meu coração deu um pulo ao vê-lo na calçada já a minha procura... deu um sorriso lindo qdo me viu, me lembrando exatamente por que eu estava fazendo akela loucura... me pegou pela mão e fomos até a praça onde ela nos esperaria... eu sentia ele nervoso como poucas vezes já tinha visto... ansioso... entusiasmado... bom, acho q nós 3 estávamos assim...




Ela queria me conhecer... então não tinha motivo prá eu me sentir uma intrusa, e além do mais eu sou dele, se precisasse, ele mesmo me mandaria embora dali se eu fosse atrapalhar... vi de longe... ele me apontou todo feliz... lindaaaaaa... tão pequena, cabelo longo, preto, liso... olhos expressivos, e um sorriso q demonstrava nervosismo igual ou maior que o nosso...


Ele a pegou nos braços, levantando do chão e ela sorria meio apavorada, acho que com medo da minha reação... eu permanecia tranqüila, (me sentia melhor do q eu esperava) e sorria vendo meu dono brincando na praça como se fosse um menino... feliz... completo...

Pegou uma em cada mão e fomos almoçar... era engraçado perceber o espanto dela por eu ser uma escrava, afinal me tratava como baunilha de igual prá igual, enquanto DK me tratava como sub... foi gostoso qdo ele pegou minha mão e a dela e segurou as duas juntas, ela sorriu sem demonstrar espanto... foi qdo eu senti q tinha realmente a possibilidade de dar certo...

Nakele dia o encontro terminou meio tenso... afinal... são sentimentos mto fortes se manifestando... e ela, q hoje é minha Senhora, também estava aprendendo a lidar com o próprio ciúme, q no coração baunilha é mto forte... mas felizmente foi se dobrando, cedendo, até poder me aceitar...

Lembro que akele encontro terminou meio q incerto se iriam continuar... lembro dos olhos tristes do dono, e dela fugindo pela roleta da barca... lembro q eu percebia q ele tinha vontade de sair correndo atrás... e não foi pq tem como principio q são escolhas que tem q ser feitas livremente... lembro q ele voltou a passos lentos, olhos baixos, em silêncio... e a sua tristeza cortava meu coração...

Até q a noite, ela apareceu, e novamente acendeu o olhar dele... e por conseqüência o meu, rsrsrssss.... dizendo q iria pensar... foi então q meu dono começou a trabalhar em mim a idéia de que seria também dela... outra jornada começava dentro de mim... o medo do novo... o medo q ele me esquecesse... ao mesmo tempo a felicidade extrema q poderia ser se desse certo... tudo se misturava dentro de mim...


Hoje tenho um dono e uma dona... amo os dois... claro q cada um com uma intensidade... sinto os dois presentes em mim, e em minha vida... já tive inclusive uma experiência real aos pés de minha dona, bom mais isso já é história prá uma outra postagem....

Aos que me acompanham, pelo q perdoem esse tempo em silencio... eu realmente precisava passar por este processo, me reconstruir prá estar aki inteira... mas estou bem e feliz, agradeço a todos que torceram por mim e que velaram pela minha felicidade.... adoro vocês...

Ao meu Senhor reafirmo minha fidelidade e cumplicidade... nunca me arrependi de nada q fiz pelo Senhor, e hj tenho plena certeza de q o Senhor me faz cada dia mais feliz... A minha Senhora e dona, só tenho a agradecer todo o carinho, atenção, compreensão q tem me dado, e a cumplicidade que estamos construindo...

Foi maravilhoso servir vcs dois juntos, estar numa sessão real com vocês me ajudou a assimilar melhor meu lugar, e a ter segurança do q tenho q pensar e fazer... obrigada pelos castigos, repreensões... hj estou completamente entregue ao meu dono e também a minha dona, desejo ser a escrava que merecem ter e servi-los inteiramente de corpo e alma.


Beijos nos pés meu Dono DOM KALLUS e minha DONA PIKINININHA, sua escrava {eliz}_DK_PIKI