domingo, 16 de maio de 2010

O Castigo...

Cada um de nós tem sua própria trajetória, cada trajetória é única, e o q nos tornamos é o resultado desse caminho que percorremos... Conheci o DK menos de 6 meses depois de me tornar sub, e a experiência q eu tinha tido ate então não era nada favorável ao meu amadurecimento. Tinha tido apenas um Dono virtual que havia sim tentado me educar, mas usava castigos mto dolorosos que mais me revoltavam do que me educavam digo isso pq eu vivia reclamando dos castigos, e no meu intimo não reconhecia meus erros e como os castigos geralmente eram extremamente dolorosos, me achava injustiçada.

Conheci DK no dia 18 de novembro de 2008, e em 22 dias, dia 09 de dezembro do mesmo ano já tinha me tornado dele, bom, já podem deduzir q eu cheguei malcriada, cheia de manias e vontades, e q dei bastante trabalho no início até chegar onde meu Dono queria...

Lembro q constantemente eu usava a expressão “não quero”... “não gosto”, e DK sempre respondia “vc não precisa gostar de nada, quem tem q gostar sou eu” ... “vc não tem que querer nada quem tem q querer sou eu”... isso inicialmente me deixava irritada, mas no fundo eu achava engraçado ele falar assim, duvidando q um dia eu ia conseguir pensar assim mesmo...

Acontece q toda vez q eu fazia manha, e repetia “não quero”, “não gosto” recebia um castigo diferente... não chegava a ser cruel, mas conseguia ser duro o bastante a ponto de não me deixar com nenhuma vontade de repetir o q tinha feito... eu ficava encucada como DK conseguia combinar tão bem dor e humilhação... repetia q sempre iria me castigar com alguma coisa q eu não gostava e q eu não queria, e por mais q isso se repetisse, pro meu espanto ele sempre estava cheio de idéias novas prá me castigar...

Por causa das minhas experiências com meu primeiro dono virtual, o castigo sempre me soava como um momento de violência e humilhação extrema, por isso, mesmo com DK eu ficava apavorada, tremia, chorava, com medo do q ele iria fazer... mas com DK era diferente, ele escolhia castigos q doíam e que humilhavam, mas não me tratava mal em nenhum momento, apesar de estar castigando, continuava falando comigo, com toda calma, com todo carinho, como se nada estivesse acontecendo, ele mesmo as vezes parava o castigo prá me dizer prá manter a calma, pq não iria me machucar...

Entre os castigos que mais me marcaram ficou o primeiro que foi usar prendedores na língua, nossa, foi horrível, além de doer bastante era constrangedor pq eu não conseguia parar de babar, e ele conversando comigo como se nada estivesse acontecendo, lembro q eu ficava pedindo prá tirar, e qto mais eu pedia mais ele adiava o fim do castigo, só me deixou tirar qdo eu parei de pedir... toda vez q eu reclamava que tava doendo, sempre me repetia sorrindo: “é prá doer mesmo, é castigo”...

Também lembro de qdo me mandou dar chineladas no meu próprio rosto, nem sei mais quantas, mas foram mtas, e a sensação de humilhação era horrível... teve também as vezes q ele mandava a Nice escolher meu castigo ou até mesmo das as ordens na hora do castigo, ou assistir a ele me castigar, e teve o dia em q como castigo ia me mandar tirar a roupa prá um amigo deles, q por sorte não apareceu na hora marcada, porém, até perceber q ele não tinha aparecido, eu já tinha chorado bastante...

Ele sempre tinha um castigo novo na manga, sempre doloroso e humilhante, e sempre me lembrava que estava me castigando prá mostrar q eu errei... depois de passado o castigo eu pedia perdão, ele me perdoava e esquecia prá valer, nunca ficou me cobrando erros passados... eu Tb percebia que ele não costumava castigar qdo eu cometia um erro por engano, ou qdo me arrependia de verdade e voltava atrás no q tinha feito... e com o passar do tempo fui entendendo isso, me acostumando a fazer a vontade dele, e percebendo q isso me dava ainda mais prazer do q fazer as minhas próprias vontades... fui aprendendo a controlar meus impulsos, a obedecer sem questionar, e principalmente a nunca me negar a fazer nada, nunca dizer não, nem pensar nisso, e assim aos poucos fui deixando os castigos prá trás, q eu me lembre o ultimo castigo q eu levei foi em maio de 2009, até agora...

Como já contei em um dos meus relatos, cometi um erro grave a mais de um ano atrás, e mesmo me perdoando DK me disse q eu seria castigada pq um erro desses não poderia passar impune... marcou de me castigar qdo eu fosse ao rio em abril, mais precisamente no dia 26 de abril qdo eu chegasse ao rio, na primeira sessão...

Me mandou comprar um consolo grande, com o qual eu seria castigada, o q me deixou totalmente apavorada, disse q qdo nos encontrássemos primeiro teríamos a tão temida “conversa séria” em seguida me castigaria e então enterraríamos para sempre este assunto...

Viajei para o rio sentindo que meus nervos tremerem um a um, era estranho como dessa vez meu encontro com podia me parecer tão assustador... mesmo q tantas vezes ele tivesse cobrado a minha confiança, e repetido q nunca iria me machucar, olhar seu rosto, admitir meus erros, sentir a dor e a humilhação do castigo que me esperava me deixava assustada, amedrontada, como se fosse a primeira vez, o primeiro castigo...

Cheguei ao rio, a cidade não me parecia tão bonita, tão ensolarada qto antes, pedi um quarto, entrei, e fiquei me imaginando diante do DK ali nos pés da cama como geralmente fazemos sempre q ele chega... tentei dormir, não consegui... saí prá almoçar, comprei o consolo que seria praticamente meu algoz e voltei pro hotel...

Conversei com Dk akela tarde, e sei q ele percebeu q apesar de toda saudade eu estava temerosa, e também entendia pq eu me sentia assim... apesar de tão acostumada a ser torturada pela primeira vez o peso do erro e do castigo tornavam o momento diferente de tudo q eu já havia vivido com ele...

ele chegou pontualmente por volta das 7h, eu fui a porta recebê-lo como sempre, fiz os cumprimentos bem devagar tentando tomar coragem prá viver akele momento, me ajoelhei, beijei os pés, respirando fundo, de olhos fechados, segurei suas mãos, e beijei demoradamente tentando me preparar prá olhar akeles olhos, ele então me sustentou pelas mãos prá q eu me levantasse e me beijou como se nada estivesse acontecendo, em seguida me abraçou e perguntou baixinho no meu ouvido pq eu estava tremendo tanto...

sim, eu tremia, suava frio, e minha voz já estava embargada, imaginei q ele se sentaria e me colocaria de joelhos a sua frente prá conversar como geralmente faz, qdo temos q falar de algo mais sério, mas nakele momento teve o primeiro gesto de bondade da noite, se deitou na cama, e me puxou prá perto, tentando me deixar mais a vontade prá conversar... me sentei ao seu lado, enquanto ele tentava me ajudar a começar a falar... depois de algumas tentativas finalmente consegui começar, assim como começaram a jorrar lágrimas dos meus olhos, enquanto eu contava cada detalhe do erro grave q eu tinha cometido, admitir o q eu fiz olhando prá ele doeu prá valer, perceber q ele me olhava decepcionado, mas calmo, entendendo a minha pequenez, a minha limitação nakele momento era como se eu tivesse acabado de conhecê-lo novamente... chorei como poucas vezes tinha chorado na vida... e falei do medo q eu tinha de perdê-lo... por várias vezes ele repetiu q meu maior erro foi ter escondido o q eu fiz, pq a regra de dizer a verdade prá nós sempre foi absoluta e inquestionável, nesse momento não falou exatamente de castigo, mas disse q tudo q eu estava sentindo, toda vergonha pelo q tinha feito, todo arrependimento e toda dor q eu ia sentir serviriam prá me ensinar a não faltar com a verdade de novo... falei tudo q tinha q falar, e ouvi tudo q ele tinha pra dizer, terminei pedindo perdão entre as lágrimas, e felizmente ele me perdoou em seguida, porém me mandou pegar camisinha, KY e o consolo (4 cm de largura por 17cm de cumprimento) q eu havia comprado pq o castigo iria começar...

levantei um pouco aliviada, mas ainda com medo, agora com medo da dor, e com vergonha pelo q eu ia passar... percebendo o medo, mais uma vez ele lembrou q não iria me machucar... fiquei de quatro sobre a cama, senti ele passando o KY no meu cuzinho, prendeu o consolo no espelho e me fez chupá-lo enquanto me preparava prá penetração... não falou de castigo nesse momento... colocou uma camisinha no pênis e outra no consolo começou a estimular meu cuzinho e senti q agora era o consolo q estava encostando em mim, começando a penetração...

como ao mesmo tempo ele me beijava e acariciava, não cheguei a pensar em castigo por mto tempo, mas as dimensões do consolo me assustavam e eu sabia q não podia recuar, senti a dor do consolo sendo forçado, mas sabia q ele só iria até onde não lesionasse, doeu bastante... não avançou mto nesse dia, mas como meu dono é totalmente metódico e paciente, o restante do castigo, foi deixado pro dia seguinte, e ele terminou me fazendo gozar com um delicioso sexo anal...

no dia seguinte, como q para continuar o castigo, me amarrou debruçada a mesa do escritório, me lubrificou novamente, e penetrou com o consolo de novo... dessa vez foi mais insistente, forçou mais, e doeu prá valer, por várias vezes me lembrei q ele estava fazendo akilo prá me castigar, e agradeci intimamente o fato de q ele não estivesse repetindo isso prá mim, nem me humilhando, nem espezinhando meus sentimentos, pois já conhecia meu arrependimento... porém, DK nunca ameaçou, sempre q falava de um castigo cumpria, por isso dessa vez não foi diferente... senti mta dor, mas em seguida fez sexo anal comigo novamente, enterrou o consolo em minha vagina, e me ajudou a esquecer a dor, me dando mais prazer do q eu merecia...

felizmente meu castigo havia acabado, e esta história finalmente estava morta e enterrada...

sei q outros castigos virão, DK também sabe, sou uma sub, erro pela minha própria natureza humana, e sei q meu Dono me castiga as vezes até sem querer, pela obrigação de me educar, na verdade aproveito o fim desta postagem prá agradecer por cada um dos castigos q eu recebi, apesar de ter sofrido em cada um deles, apesar de ter sentido a dor e a humilhação de cada segundo, sei que foi necessário para que eu encontrasse meu caminho, me realizasse como sub, e fosse feliz como sou hj.

Sei q meus erros não mudaram meus sentimentos pelo Dono, e q os sentimentos do Dono também não mudaram com relação a mim, ao contrário, nos tornamos mais cúmplices, mais íntimos, mais ligados, e por isso eu digo ao meu Senhor e Dono mto obrigada por tudo, pelos castigos, pela dor, pela humilhação, pela educação q tem me dado, pelas conversas sérias, pelas repreensões... obrigada por cada puxão de orelha, cada palavra dura, e especialmente obrigada por cada vez q me perdoou... sabe o qto eu o amo, mas infelizmente meu amor não me torna livre de erros, porém, me torna capaz de pedir perdão, de me humilhar de propor e aceitar todo e qualquer castigo q for necessário prá poder continuar aos teus pés, TE AMO MAIS QUE TUDO, E SE DEPENDER DE MIM, SEREI PRÁ SEMPRE SUA, INTEIRAMENTE SUA.

SUA cadela, SUA sub, SUA escrava {eliz}_DK

3 comentários:

  1. Linda a postagem com ela aprendi coisas que nesses meus dois anos não consegui entender e sei que de hoje em diante meu modo de ver, de pensa e até mesmo de agi ira mudar e o e pra melhor.
    Desde já agradeço por você me permiti ser sua amiga e me desculpe se naquele dia na rodoviária eu não entendia o que você queria me dizer, ou seja, eu não queria ver que eu estava errada somente hoje eu pude abri meus olhos.
    Beijos
    Klara

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  2. admirada por sua sinceridade e transparência. adorei que tenha compartilhado este momento conosco.
    beijos com carinho.
    {jhessy}SANTIAGO

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  3. Hello,

    Your pics are great, and even if I could understand the general meaning of your posts, I deeply regret to do not speak portugese.

    I wish you to continue to have a so powerfull relationship together.

    Maître K.

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