terça-feira, 19 de outubro de 2010

Relembrando momentos...

Esta postagem já estava pronta quando comecei a viver minha nova fase... então resolvi postar assim mesmo... as proximas postagens irão citar minha nova experiência, espero q gostem...


Peço desculpas aos amigos q acompanham esse blog por todo esse tempo em q fiquei em silêncio... não foi um silêncio planejado, acompanhado de tristeza ou de solidão... não me sob nenhum protesto, pelo contrário... enquanto estive fora estava vivendo, desfrutando cada momento e não foi ausência, não foi silêncio... na verdade o q vivi nestes tempos e q ainda não contei foi um turbilhão de sentimentos, momentos e sensações q me fizeram rir e chorar, e q encheram meus dias de uma forma linda... viva cada momento como um momento único onde minha entrega vai se mostrando cada vez mais clara e verdadeira.

Faltam contar alguns fatos, alguns momentos, q vivi nas sessões de julho e agosto... falta contar as mudanças q houveram no caminho, muitas novidades...

Das sessões não dá mais prá contar em detalhes, mas as lembranças gravadas sim, posso partilhar aki com vcs... mesmo q meio fora de ordem...



Agulhas, só mais um pouco...

A cada vez q vou ao rio, Dono e eu buscamos novas formas de superação... novos limites, novas humilhações, e esse meu pânico de agulhas, mais cedo ou mais tarde vai ter q passar...

DK planejou experimentar agulhas em lugares novos... escolheu prá julho a coxa e a bunda prá brincar com elas... a tarde enquanto conversávamos pelo MSN me mandou colocá-las na bolsa, e como já era de se esperar comecei a sentir o pânico imaginando como seria...

A noite, durante a sessão me mandou pegar as agulhas e debruçar sobre uma cadeira, tentei não pensar, as picadas nem doíam tanto... mas apavorada eu tremia e suava, e após desenhar o primeiro K na bunda, DK desistiu de insistir nisso akela noite... ele sempre diz q qdo estou com medo demais, tudo parece pior, e se insiste pode retroceder em algumas coisas q eu já superei o medo... bom, se por um lado eu estava aliviada por ficar livre das agulhas, por outro a frustração sempre é um incômodo constante somada a uma sensação de incapacidade, de impotência diante das vontades do Dono...

Não reclamei da decisão dele, quando ele decide assim, não adianta insistir... sei q a culpa foi minha, por não ter controlado o medo, fiquei pensando no assunto me prometendo q na primeira oportunidade tentaria ser mais forte... guardei comigo minha frustração, e deixei o tempo passar... em agosto, qdo eu me preparava prá voltar coloquei o estojinho de agulhas na mala e conversei com o dono q queria tentar de novo...





Dessa vez, tremi e suei frio do mesmo jeito, me virei prá não ver, mas consegui... DK brincou com elas na minha coxa e em seguida me perguntou onde mais eu queria... já sabendo, é claro q eu tava tentando me superar, é como se me desafiasse a tentar algo mais ousado, e eu quis tentar, disse q podia ser no bico do peito (claro, o lugar q sempre tive mais medo)... como ele não gosta de me negar nada, atendeu meu pedido....

Realmente eu tinha razão de ter tanto medo, senti a agulha estar no bico do peito, doeu prá valer, mas valeu a pena, melhor dormir com a lembrança de uma dor forte e o prazer de um limite vencido, do q com a frustração de não ter tentado por ter me deixado vencer pelo medo.

Um comentário:

  1. olá querida, que bom que está de volta.
    adoro acompanhar sua trajetória.
    beijos,
    {jhessy}SANTIAGO

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