Como já contei, meu início foi com outro Dono numa relação apenas virtual, porém que utilizava práticas extremamente dolorosas... inclusive psicologicamente. Naquele tempo eu não entendia ainda essa diferença, e depois q a relação com ele acabou ele mesmo me afirmou q me dominava pelo medo... e realmente eu sentia mto medo... medo das palavras cortantes q ele usava comigo, desfazendo de mim como pessoa, como sub e até como mulher qdo eu errava... o medo da indiferença q as vezes ele usava como castigo, e o medo das dores sempre fortes e quase insuportáveis que suas punições provocavam em qualquer mínimo erro q eu cometesse...
Qdo DK me recebeu já cheguei com medo... tinha sim mto medo dele... lembro do tremor na primeira sessão qdo ele olhava fixo prá mim “com cara de mal” (rsrs) e me dava as ordens com firmeza de quem tem total controle de tudo... lembro das mãos suando frio qdo eu o olhava nos olhos, era como se meu corpo todo conseguisse suar num segundo, lembro da sensação de desmaio, como se meu sangue estivesse sumindo, cada vez q eu desconfiava q tinha dado uma mancada, e tinha mesmo, kkkkkk....
Com o passar das sessões eu fui experimentando outros medos... tinha mto medo de apanhar... nossa, cada vez q ele pegava algo diferente prá me bater, eu entrava em pânico, mas Tb tinha medo dele ficar mais bravo ainda, então por mais apavorada q eu estivesse ficava quietinha e imóvel... porém, algo foi mudando dentro de mim...
Depois das sessões eu sempre refletia sobre a sensação de servi-lo e percebia q todo prazer q eu sentia vinha do jeito dele mesmo me tratar... sem saber despertava fantasias q eu escondia desde criança, mas ao mesmo tempo, com cuidado, ele batia no limite do meu momento... me fazia sentir dores q estavam dentro das minhas próprias expectativas e q por isso não me assustavam tanto... e acima de tudo, o mais importante prá mim... me tratava com carinho... cuidava dos meus sentimentos... nunca me xingava... nunca me diminuía, ao contrário, mesmo durante os castigos repetia q eu era uma boa sub, que apenas precisava aprender um pouco mais...
Fui percebendo q minha vontade de agradá-lo foi mudando de sentido, ele tinha autoridade sobre mim, mas não por que eu tinha medo, mas pq eu reconhecia nele o Dono q eu precisava ter... a autoridade q ele tinha e tem sobre mim era resultado do próprio respeito q ele tinha por si mesmo e por mim, demonstrando a todo tempo seu caráter, sua índole e sua segurança ao me dominar... não me dominava só pq tinha um fetiche sexual... me dominava e me domina pq tem autoridade e a partir do momento q entendi isso todo o medo sumiu... afinal eu sabia q ele “cuida do q o pertence” (ele vive repetindo isso, rsrs, adoooooro ouvir) sempre me usaria de uma forma que fosse prazerosa e ainda q tivesse que me punir, seria justo e saberia dosar o castigo conforme minha condição de recebê-lo.
Desde então o respeito pelo dono é tão grande qto meu amor por ele... as vezes eu e Nice brigávamos, eu falava, esbravejava, respondia... era só o Dono chegar não precisava nem falar nada, nem brigar, as vezes nem ficava sabendo... só a presença dele já servia prá me fazer mudar de idéia e parar com minhas teimosias e pirraças... suas ordens, mtas vezes recebidas em meio a lágrimas, pq as vezes eram coisas q me pareciam impossíveis de fazer, mesmo assim seriam cumpridas... as vezes eu planejava, q pelo menos de brincadeira iria respondê-lo, ou discordar de qualquer coisa, prá provocá-lo... mas na hora q ele estava ali perto de mim, não tinha jeito... era como se eu funcionasse por controle remoto, não conseguia fazer nada q pudesse contrariá-lo...
Esse sentimento de respeito é mto gostoso... toda vez q ele chega meu comportamento se torna espontâneo: ajoelho, beijo os sapatos, tiro os sapatos, beijo vagarosamente os pés, tiro sua roupa e faço sexo oral, sorrindo e conversando como se estivesse fazendo a coisa mais natural do mundo... da mesma forma q é uma sensação gostosa, me ajoelhar no Box durante o banho prá lavar os seus pés fazendo questão q ele os apóie em minhas coxas, é um sentimento de adoração, q inclusive durante algum tempo me fazia me sentir culpada de estar cometendo idolatria, mas isso já está mto bem resolvido dentro de mim...
Porém com o passar do tempo, a intimidade foi aumentando, e acabei falando sobre as travessuras q eu tinha vontade de fazer, ele, claro, gostou da idéia, me disse: “pode fazer, o máximo q pode acontecer é você apanhar”... bom isso eu até gosto, mas minha preocupação é q ele achasse q eu estava perdendo o respeito ou querendo desafiá-lo de alguma forma, o q ele sempre comenta q é uma “brincadeira perigosa”, mas então ficamos combinados q se caso eu viesse a dizer um não, ou a dar qualquer resposta atravessada durante a sessão ele saberia q era só brincadeira, e vontade de apanhar, rsrs... nada mais q isso....
Bom, nas primeiras vezes eu ainda engasgava na hora de falar não... fui educada consciente de q falar não pro DK é sempre um risco enorme de dizer vários sim prá coisas q eu não quero... mas dessa vez eu podia, então comecei a empacar em coisas simples q ele me mandava fazer, mesmo sem coragem de falar não, eu não saia do lugar, e ria com a cara mais porca do mundo, ele já percebia q era brincadeira de uma cadelinha travessa cheia de vontade de apanhar, e claro q não me deixando na vontade, batia com todo gosto, me dando palmadas fortes dakelas de levantar o vergão na hora...
Depois passei a acenar negativamente com a cabeça... até aprender a falar “não vou”, “quero não”, claro q sabendo o momento q posso brincar e o momento q tenho q obedecer... ele varia com criatividade, rsrs, bate com o q estiver ao alcance, kkk... as vezes empaco no dogplay só prá levar umas lambadas, mas me esqueço de observar o q está mais a mão, kkkk... da ultima vez foi a cane azul, eu empaquei enquanto ele puxava a minha guia... ele gargalhava, me batendo com a cane azul, acho q andei de quatro tão rápido q parecia até uma cadelinha de verdade, kkk...
As vezes falo não na hora do sexo oral, rsrs, aprendi até a dar uns beliscõezinhos prá chamar a atenção pq chupo enquanto ele trabalha, rsrs, aí qdo ele me olha rindo, eu respondo com o olhar mais pidão do mundo, e na hora ele já entende q estou querendo uns tapas, rsrs, e me retribui com bofetadas bem mais fortes do q costumava dar...
É uma sensação de cumplicidade gostosa, pq ele sabe q minha admiração e meu respeito por ele continuam intactos, mas é gostoso provocá-lo no meio da rua, e ganhar uma palmada em público, ou uma bofetada na porta do hotel, assim como Tb é gostoso acabar de dar uma resposta mal criada, e sentir as bofetadas fortes vindo sem dó, ao mesmo tempo em q ele cospe no meu rosto e na minha boca, sorrindo com um charme q só ele tem...
Porém, aproveito o fim desta postagem prá confessar que em uma dessas brincadeirinhas me dei bem mal... acabei passando um pouquinho do limite, por sorte o dono percebeu q minha intenção era brincar, e q acabei não medindo o tamanho da malcriação... nessa hora eu realmente fiquei apavorada não por “medo” de apanhar ou de qualquer outro castigo q ele pudesse me dar... mas pelo medo de q ele ficasse decepcionado comigo e perdesse a confiança q tem em mim... não vou contar aki o q eu fiz, assumir prá ele já foi doloroso, e eu realmente me envergonho... e essa “brincadeira perigosa” não me rendeu uma surra, nem sequer uma palmada...
Resultou em uma conversa séria e franca onde ele me corrigiu e me disse coisas q doeram mto mais do q todas as pancadas q eu tinha levado durante a semana inteira... isso é uma forma de exemplificar a diferença entre medo e respeito... eu sabia q ele não ia me castigar, mas o fato de ter errado com ele, já me causa uma dor moral capaz de me fazer me arrepender e voltar atrás em qualquer erro... esse respeito é uma junção da autoridade q ele tem sobre mim com a admiração e o amor q eu sinto por ele, q o tornam diante de mim alguém a quem desejo ouvir e obedecer, não pq pode me bater, me castigar ou me obrigar a fazer o q não quero... mas pq sei q ele é digno deste respeito e eu o amo...
Sua cadelinha dá mtas mancadas Senhor é verdade... essa semana mesmo, escapei de dois castigos por pura sorte... o q certamente não vai se repetir na semana q vem... porém... mesmo travessa, malcriada, as vezes até desobediente, o Senhor sabe que já adestrou meu corpo, minha mente e meu coração... e q mesmo q aconteçam algumas pirraças, algumas crises ou paranóias, depois de uma madrugada eu volto a pensar e a fazer sua vontade ainda q me sejam pesadas e dolorosas... respeito, obediência e amor q o Senhor conquistou em mim e q dedico ao Senhor livremente sem restrições, sem exceções e sem reservas...
Linddoooooooooo, te amo viu... sua cadelinha adestrada... {eliz}_DK