segunda-feira, 2 de novembro de 2009

AMOR CEGO = CONFIANÇA CEGA


Nestas noites q se tornam mto mais escuras, mto mais longas e mto frias, qdo o amor q eu sinto de tão cego consegue me esconder as saídas, e me dói tanto e machuca a ponto de me desorientar, percebo que minha confiança precisará ser ainda mais cega que meu amor, diante da minha impotência, da minha pequenez, da minha insignificância, nada posso fazer a não ser amar e confiar e resistir a dor que a cada dia que passa me parece mais forte e mais cortante.

Quisera eu que essa dor estivesse na minha pele, na minha carne, e q cessasse segundo a vontade do meu dono... mas não está... fruto desse amor cego, minha dor ultrapassou meu coração, atingiu a minha alma e é uma dor q sei q ele não deseja q eu sinta... me sinto atada, humilhada, impotente, insignificante... e na minha insignificância sinto o abandono, o frio e a escuridão...

Nesse amor cego, minha confiança há de ser cega, e minha alma há de ser forte, e meu coração há de suportar, e apesar de todas as palavras q eu já calei, e apesar de todo meu silêncio, meu dono, q há tanto tempo aprendeu a ler meus sinais, há de decifrar meu sofrimento e trazer algum alivio para o meu coração.

Bem, isso é o q eu sinto no exato momento em q escrevo, madrugada de domingo, tão escura, tão longa e tão fria, mas me alivia lembrar dos últimos dias de sonho q passei aos pés do meu dono...

Era quarta feira, segundo dia de sessão, eu ainda ficaria até sexta, me sentia feliz e realizada, tinha ordens para comprar alguns itens: velas coloridas, um isqueiro, e material para confeccionar um chicote... não tinha mta noção de onde procurar, mas estava excitada com a idéia de confeccionar sozinha um chicote pro dono usar em mim...

Não demorei mto a encontrar, depois de passar por alguns camelôs, e por algumas lojas cheguei a uma galeria q eu já conhecia bem, e me lembrei de uma loja especializada em bijuteria que provavelmente teria o q eu precisava, e tinha....

Lá eu comprei tiras de couro pretas, tiras vermelhas de algodão encerado, q eu achei interessante, pingentes pra amarrar nas pontinhas, algumas peças q poderiam me ajudar a fazer o cabo, e umas cordinhas pra dar acabamento. Na mesma galeria achei uma loja de produtos esotéricos onde comprei as velas coloridas, e o isqueiro comprei num camelô no caminho de volta... precisava de material prá fazer os cabos, vi de longe uma loja de materiais de construção e enquanto eu mudava meu caminho fui pensando numa forma de explicar o q eu queria pro vendedor....

Perguntei se ele vendia o cano de pvc, mas q eu queria dois pedaços pequenos... ele disse q só vendia o metro, eu disse q não tinha problema, eu pagaria o metro, mas queria dois pedaços pequenos de quinze centímetros, constrangida sem coragem de falar pro q era, disse q precisava de encaixar em um conserto com akele tamanho, o vendedor insistiu q mesmo assim, deveria trazer o metro inteiro, bom, eu insisti mais, até q ele cortou os dois pedaços de cano, me fazendo trazer o restante do metro, aiaai, passei numa papelaria comprei fita isolante e fita adesiva vermelha, pronto, encontrei tudo q eu tinha pensado, voltei pro hotel, precisava começar a trabalhar...

Enquanto eu falava com meu dono no msn fui montando o chicote, e experimentando akela sensação de humilhação e entrega que isso me proporcionava, montar o chicote com o qual eu mesma iria apanhar, me parecia irônico e engraçado, ao mesmo tempo em que me dava um gostinho gostoso de sentir q evoluí mais um pouquinho como escrava...

Nesta tarde, nossa conversa tinha teor especial, eu e meu dono conversamos sobre a possibilidade da entrada da stela, e como já era de se esperar ele queria a minha opinião... isso é regra na família, alguém só entra se for do desejo de todos, nakele momento todos éramos só nós dois, rsrsrs... stela já vinha conversando com dk desde maio, já era outubro e vinha mantendo uma postura mto madura, mto centrada, como diz o dk, ele me pontuava o qto ela tinha amadurecido nestes meses e eu percebia nas palavras dele q ele realmente desejava q ela viesse... tb avaliei q ela tinha mto q somar se juntando a nós, e q sempre teve mta consideração e amizade por mim, concordei com a vinda dela, fato q percebo, alegrou mto meu dono.

Os chicotes estavam prontos... já eram quase seis da tarde... decidimos o jantar e ele saiu do trabalho pra vir me encontrar... tomei meu banho, pedi o jantar no quarto, deixei os chicotes sobre a cama e fui pra porta do hotel encontra-lo... enquanto eu estava chegando, já o avistei imponente vindo ao meu encontro... pra mim akela é a visão do paraíso, do meu paraíso...

Me deu um beijo no rosto, perguntou como eu estava e seguimos juntos pro hotel... como de costume nos beijamos no elevador, chegando ao quarto eu fiz os cumprimentos, entreguei os chicotes e fomos nos aconchegando na cama, fazendo carinhos, e como eu já esperava, enquanto me acariciava ele foi testando os chicotes em mim... aproveitei para completar o momento fazendo um delicioso sexo oral enquanto ele me batia... nossa, pra mim essa cena é sempre perfeita... e como ele gozou deliciosamente, acho q ele tb gosta, rsrsrs...

Nos levantamos, fomos pro chuveiro, e nos beijamos longamente durante o banho, comemos juntos e ele foi separar o que queria levar para a sessão: cordas, vibrador, plug anal e os chicotes novos, é sempre arrepiante e excitante assistir ele separar o q vai usar, e é delicioso o modo como ele me olha a cada peça q escolhe...

Chegamos ao escritório, beijei os pés, as mãos, ele me beijou, e logo em seguida começou a pensar em como iria me amarrar, foi gostoso ver ele mesmo pontuar a entrega e a confiança de quem se deixa amarrar, observando de maneira, quase ameaçadora: “vc fica totalmente imobilizada, e eu faço tudo q eu quiser”, hummm isso não me assusta, ao contrario, só expressa a maneira como eu me sinto durante as 24 horas de cada dia q eu vivo...

Me mandou deitar de bruços sobre um banco, procurou uma posição q eu agüentasse sem me forçar tanto... me mandou sentar bem na ponta... ou melhor deitar na ponta de forma q minha vagina ficasse exposta fora do banco, amarrou meus calcanhares nos pés do banco, esticou meus braços amarrando meus pulsos nos pés dianteiros... pelo modo em q eu fiquei esticada me sentia imóvel, com pouquíssima folga para movimentar as pernas e descansar de vez em qdo...

Não sei ao certo, mas fiquei mais de uma hora amarrada nakela posição... dk começou experimentando os chicotes nas minhas costas, enquanto me fazia chupar o vibrador e o plug anal afim de lubrifica-los para ele usar em mim... encaixou o vibrador ligado dentro da minha vaginha e me pôs o plug, e foi fazendo movimentos com eles dentro de mim até q eu gozasse várias vezes seguidas, nem sei qtas foram... com o plug encaixado e o vibrador ainda ligado continuou a bater, pelo jeito meus presentes tinham agradado, os chicotes novos renderam bons gemidos e minha pele bem marcada do jeito q o dono gosta... ele acariciava as minhas marcas, me cravando as unhas e fazendo arder ainda mais...

Depois de perceber q eu já estava mole de tanto apanhar e gozar ele me desamarrou, me deu água e me deixou descansando pertinho dele...

Como já era de se esperar, eu não demorei mto a pedir pra fazer sexo oral de novo, e assim fiquei sugando e saboreando até a hora de ir embora... enquanto isso meu dono entrou no msn, e todo feliz declarou a stela q a partir dakele dia deveria usar suas iniciais, estávamos os três mto felizes...

Os fantasmas q me cercavam estavam ficando pra trás, o sorriso dele, e a confirmação de q ele estava bem era o q eu precisava para me tranqüilizar, me vesti novamente, e viemos pro hotel, onde eu descansei nakela noite, repleta da dor e do prazer q eu senti, já sonhando como seriam os dias q estavam por vir...

Já está amanhecendo, é manhã de domingo... minha dor não passou... me resta tentar cochilar por algumas horas, o máximo q eu puder, para q o feriado passe rápido, para q a terça venha e traga meu dono de volta prá mim, para q ele possa me acalentar e acalmar meu coração... até lá... vai doer... e eu vou ter q agüentar...

Te amo dono, e percebo, q tenho a confiança cega q eu precisava para sobreviver a tudo isso... tenho medo de sofrer, ainda mais do q estou sofrendo... mais sei, por tudo q vivi, q essa dor vale a pela, pelas palavras de amor que tem dedicado a mim...

Beijos em teus pés, sua eliz...



Um comentário:

  1. é sempre um prazer enorme ler esse blog,
    e assistir a sua entrega e confiança a teu
    DONO.
    a confiança é a que gera toda essa sua entraga,
    é o motor que nos impulsiona,que dá razão a
    esses momentos sublimes a ambas as partes.
    te adoro amiga e afilhada.
    beijos na alma e no teu lindo coração.
    {jade}_DOM KALÍ

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