Emoções do meu encoleiramento dia 12/01/09

Finalmente havia chegado o dia de viajar para o Rio... conhecer meu Dono tinha se tornado um sonho pra mim... ainda não tinha muita certeza do que eu queria... isso tudo até aquele momento era apenas uma fantasia... e apesar de já estar tendo sessões virtuais a sete meses eu só pertencia a Ele a pouco mais de um mês... um turbilhão de incertezas estava a minha frente... a única coisa q eu sabia é q queria pertence-Lo e que confiava Nele.


Cheguei ao Rio e conheci primeiro minha irmã, entusiasmada e apaixonada por esta relação ela me recebeu de braços abertos e durante todo o dia fez todo o possível pra q eu estivesse preparada e me sentisse bem... porém, por mais q ela me apoiasse, toda vez q eu me lembrava q a hora de conhece-Lo estava chegando ficava assustada... no fundo em tinha medo, medo de q Ele não gostasse de mim, da minha aparência ou da minha personalidade... medo de fazer algo de errado ou de repreensível durante a sessão... medo de não poder suportar a dor ou de eventualmente não conseguir obedecer a alguma ordem, tanta coisa dava voltas na minha cabeça q o dia passou voando, sem q eu percebesse... e a hora de encontra-Lo chegou...

O interfone tocou, era Ele... minha irmã atendeu e com um sorriso iluminado desceu para encontra-Lo... eu tremia tanto q não conseguia dar um passo sequer, permaneci imóvel na janela, de costas para a porta... pensando em fugir e sem saber prá onde, por mais q eu tivesse desejado aquele momento, agora o medo tinha tomado conta de mim... entraram no quarto em silêncio, eu ouvia apenas a respiração, não tinha coragem de me virar... como se eu quisesse me esconder...

minha irmã me chamou, eu me virei, e lá estava Ele, sorriso estampado ao me ver tão desconcertada, olhos brilhando como se pudessem atravessar a minha alma e ler a minha mente. Era como eu tinha imaginado, alto e imponente, seu jeito de me olhar, ao mesmo tempo em q me transmitia ternura e tranqüilidade, mostrava sua autoridade sobre mim. (Tinha vontade de correr e abraçá-lo, mas primeiro eu tinha q fazer os cumprimentos, como ele já tinha me ensinado)...

Enquanto minha irmã se ajoelhava e Lhe beijava os pés, Ele me analisava... e na hora de beija-la, o fez com tanto capricho como se quisesse me tentar a fazer o mesmo sem exitar...

Chegou a minha vez de cumprimentá-Lo, e Ele percebia q minha emoção, se misturava com constrangimento, e q eu estava um tanto desconcertada por não saber exatamente o q fazer... com um sorriso nos lábios, me chamou com o dedo indicador apontando para o chão a sua frente enquanto permanecia de pé... tomei coragem e fui... era a primeira vez q eu me ajoelhava diante de alguém... e em silêncio fui sentindo na prática o q era ser sub de verdade, beijei seus pés e suas mãos, as quais me ajudaram a levantar para ganhar dEle o primeiro beijo... enquanto uma mão apertava a minha garganta e a outra puxava os cabelos da minha nunca, Ele me deu um beijo demorado... por um instante eu já não pensava mais... nem medo... nem constrangimento... apenas a emoção de experimentar aquele beijo pela primeira vez.

Em seguida se sentou, e eu, como já era de se esperar não sabia o q fazer, primeiro chamou minha irmã q se ajoelhou diante dEle para receber sua coleira... depois chegou a minha vez... finalmente eu iria receber minha coleira... eu q já tinha perdido as esperanças, acreditando nunca conseguir ser merecedora de uma.

Ele colocou minha coleira enquanto conversava comigo tentando me acalmar... tinha a mania de me olhar nos olhos e buscava meu olhar a qualquer custo, mtas vezes sem sucesso pois eu mantinha meus olhos baixos, amedrontados... terminado o encoleiramento, e percebendo q eu tremia inteira ele chama minha irmã, e ali, ajoelhada ganhei um longo abraço dos dois... um abraço acolhedor, caloroso, cheio de ternura e enquanto eles riam de todo o medo q eu sentia a ponto de fazer meu corpo tremer tanto, eu agradecia internamente por ter encontrado um Dono e uma irmã capazes de me tratar com tanto afeto, eu q sou apenas uma escrava, ainda inexperiente, mesmo sabendo da boca de meu Dono das torturas e humilhações q me esperavam ainda naquela noite, me senti acolhida e amada por eles... nada mais me assustava... eu ainda tremia... porque todo meu corpo experimentava a emoção de ser propriedade de um homem tão especial, capaz de ler a minha alma, capaz de mergulhar no meu olhar, e ainda assim, depois de conhecer todos os meus defeitos, medos e limitações, capaz de me aceitar e de me chamar de SUA escrava.

Começava a minha primeira sessão... mas esta já é uma outra história.