domingo, 24 de julho de 2011

Segunda feira – dia 04 de julho

eu parecia estar vivendo um sonho... não senti o cansaço da viagem de 16 horas, rssss... não senti frio... apenas saudade...as músicas tocando no meu fone sempre me dão a impressão de q longe dele a vida está toda errada... e apesar de todas as dificuldades pra viajar por causa do meu trabalho, considerando meu estado mental, viajar era a única saída prá eu conseguir voltar ao normal... minha saudade chegou ao limite...
Entrei no hotel... como eu senti falta desse cheiro... mta falta... estar aki já me deixa perto do dono... do seu mundo... prá falar a vdd chego a sentir inveja dakeles desconhecidos que transitam pela rua... eles podem viver aki... pena eles não terem noção do que se passa dentro destas paredes... sinto inveja do porteiro que o vê todo dia... e do flanelinha fica na calçada do prédio... mas nenhum deles consegue entender o q eu vivo... o q penso e sinto... poucas pessoas entendem... talvez somente akelas que vivem a mesma história, e que me acompanham aki... sei que somos mtas... e só nós sabemos a intensidade da dor, da emoção, da solidão, do amor, da felicidade que sentimos, todos os sentimentos alternados dentro de uma mesma história...


Arrumei as coisas do kit sobre o sofá, estendi minhas roupas... tomei um banho e dormi... eu queria dormir mto, prá que o dia voasse... acordei ao meio dia e meia, com meu cel tocando, aproveitei prá entrar no msn e falar com o dono, é sempre gostoso contar a ele que cheguei, que estou bem e a sua espera... relembramos o que ele tinha tramado prá mim, e eu senti um frio na barriga e um certo medo de como a noite seria...
Quem me conhece sabe que eu não chego a ser teimosa, sou calma, não sou rebelde, mas tenho meus momentos de crise, de pirraça, de ciúmes, claro ninguém é de ferro... em um desses momentos propus uma aposta ao dono, ele  não queria aceitar, mas como eu insisti topou, brinquei que se eu perdesse a aposta ele podia me dar uma surra maior que todas as que eu havia tomado... bom, na época eu tinha certeza q não ia perder... mas...
 Eu perdi... rsss... e nesse primeiro dia teríamos o pagamento da aposta... ouvir ele dizer q me daria uma surra me enchia de um misto de tesão e medo... sobretudo pq eu sempre sei q ele pára de bater qdo eu peço, e desta vez tinha ficado claro q não seria assim... isso me fazia sentir mta excitação, pois minha ultima descoberta é q eu adoro ser forçada, seja qual for a situação... forçada a fazer, a suportar, a dizer... sempre q ele me impõe sua força e autoridade me deixa maluca, descompensada de tanto desejo por ver nele o dominador imponente, poderoso q me faz obedecer a força...


Bom, eu estava excitada, mas sobretudo com mta saudade, fiquei na janela esperando... é sempre gostoso qdo ele dobra a esquina já me procurando em uma das janelas do hotel, e sorri sinalizando q eu devo entrar logo, pq ele vai subir... nossa, meu coração estava na garganta... corri prá porta, e sem cerimônia me joguei em seu pescoço, e dei um longo beijo...
Eu sei q tinha q fazer os cumprimentos, q não é de costume começar assim... mas eu tava com tanta saudade q não conseguia me controlar... fiquei abraçada a ele, enquanto ele me trazia pro pé da cama onde geralmente fazemos os cumprimentos... ainda resisti alguns minutos, e então me prostrei diante dele para beijar seus pés... na verdade a surra começou ali mesmo...
 Ele me segurou pelos cabelos, e me deu várias bofetadas... se sentou na cama me mantendo de joelhos na sua frente, e continuou batendo forte no meu rosto... eu estava mto excitada... na verdade não pensava em nada, me sentia um bicho... uma puta... agindo por instinto e sorrindo sem qualquer pudor enquanto ele me batia... de repente ele parou... cuspiu no meu rosto, e voltou a dar várias bofetadas e repetia olhando nos meus olhos: “é assim q uma puta tem q ser tratada”...


Eu sentia a saliva dele sendo espalhada pelas bofetadas, e a sensação de humilhação tomou conta de mim... eu fiquei eufórica, mas ao mesmo tempo quase q em choque não conseguia esboçar qualquer reação...
Ele se levantou, me jogou de bruços sobre a cama, pegou o chicote vermelho sobre o sofá e começou a me bater... felizmente nas costas, q é onde tenho mais resistência... eu sentia o chicote queimar na pele, mas não reclamava, apenas gemia baixinho, tentando ao mesmo tempo curtir o momento delicioso q eu estava vivendo...
 Me pegou pelos cabelos e me jogou contra a parede, ele parecia tomado de fúria, ao mesmo tempo em q demonstrava uma grande excitação me vendo acuada, cheia de tesão e dor, me ouvindo gemer e percebendo que o medo estava tomando conta de mim... me apertou no canto da parede de forma q meus seios ficaram esmagados contra ela, mordei minha nuca, minha orelha, arrancando um pequeno grito de dor, em seguida se afastou e continuou chicoteando minhas costas... para o meu espanto, me mandou virar, quando vi q ia bater nos meus seios com akele chicote, fiquei apavorada, protegendo-os com as mãos... Ele me mandou tirar as mãos e começou a chicoteá-los... a dor era mto forte, eu sentia a pele queimar, meus bicos estavam doloridos, e ele se deliciava com a minha fisionomia de dor...
Novamente me pegou pelos cabelos e jogou de bruços sobre a cama, mas agora me segurando de quatro para começar a me penetrar... colocou a camisinha, e veio me comer como quem traça um animal sem qualquer cuidado, chicoteava as minhas costas com uma mão e puxava meu cabelo com a outra... eu realmente me senti uma puta nesse momento... desejando tanto, e tão fortemente ser penetrada por ele com toda violência q ele fosse capaz... segurou meus braços para trás e pisou no meu rosto... dava fortes estocadas me fazendo gemer mto alto... e eu mesmo com tanta dor e humilhação comecei a gozar freneticamente, sentindo que ele realmente interpretara meus desejos, e até sem q eu os conhecesse, realizou a minha fantasia de ser tratada como puta, como objeto, como vadia... nomes q ouvi ele me chamar o tempo todo durante o tempo que me comia e me batia impiedosamente...
Passado o orgasmo... como sempre ele me puxou para si, me envolveu eu seus braços, e ali eu me aconcheguei feito um bicho assustado... eu tinha apanhado mto, e sabia que a surra tinha mal começado... porém, estar em seus braços era me deliciar com a possibilidade de me sentir acariciada pelas mesmas mãos que me surraram, e isto prá mim, era a tradução da perfeição... o reflexo do meu paraíso...
Nos braços do meu dono eu então chorei... ele me apertava contra o peito... eu ouvia seu coração bater... sentia seus músculos rígidos em torno de mim, e sua voz cheia de ternura me perguntando pq eu chorava... eu não conseguia explicar... era um misto de saudade e emoção, que me faziam sentir o amor ainda mais intenso por ele... um amor tão forte que sempre me assusta... sempre me tira o sono...
Ele me abraçava cada vez mais forte, sentindo meus soluços e meu choro silencioso... no fundo tocava as musicas q sempre me embalam nas noites de solidão... nesse instante o ardor do corpo e os pulos do meu coração me fizeram viajar... e eu relembrei da infinidade de momentos q eu desejei estar ali... como sempre tentei prolongar esta sensação ao máximo... mas precisávamos ir...

Após o banho meu senhor separou o q ele queria usar akela noite: algemas, gag e chicote... eu já sabia q a surra ia continuar... mas estava tão excitada que não me importava em nada com a dor q eu ia sentir...
Conversamos sobre tudo, ele ria da minha cara de medo, falando do quanto se divertiu me vendo apavorada... chegando no escritório, fiquei um pouco na internet enquanto ele trabalhava, e as 10h ele me mandou tirar a roupa, pois ia recomeçar... desocupou a mesa e me mandou debruçar sobre ela, prendendo meus pulsos nela com as algemas... prendeu minha boca com a gag prá se certificar q eu não ia gritar... batia alternando com o chicote vermelho e o chicote de couro cru... doía mto, queimava, ardia, as vezes parecia estar cortando a pele, mas eu sabia q não estava, pq ele jamais faria nada q me lesionasse...
Percebendo q eu não faria escândalo ele retirou a gag, dizendo q iria me ajudar a agüentar a dor... abriu a braguilha e colocou o pau na minha boca me deixando sugar, eu senti q realmente assim era mais fácil de agüentar... percebi q sua mão esquerda estava bem próxima a mim, então forcei a minha mão, e mesmo presa pela algema alcancei a mão dele e tentei segurá-la... ele pegou minha mão... eu a apertei forte, e continuei sugando e a surra continuou, porém, desta vez eu praticamente não senti dor...
Foi uma sensação incrível, eu realmente percebi q a dor é em grande parte psicológica, pq segurar a mão dele e fazer sexo oral enquanto apanhava, anularam quase q por completo a dor q eu sentia... então eu desejei profundamente q ele me batesse bastante, me deixasse bem marcada, para que akele momento lindo pudesse durar mto tempo, gravado, desenhado na minha pele...
Como sempre encerramos akela sessão com um delicioso sexo oral... foi maravilhoso ver a fisionomia de prazer dele, com os olhos semi-cerrados e as músculos retesados já prestes a gozar... senti seu leite jorrando em minha boca, sempre quente, tão doce, tão saboroso e sua mão acariciando minha cabeça dizendo q agora poderíamos descansar, pois eu estava bem alimentada...
 Sim meu dono, seu gozo me alimenta, seu prazer é o q me fascina, me instiga, me motiva... seus desejos me movem e me fazem querer crescer... me fazem perder o medo, me fazem buscar o que mtas vezes me parece impossível... suas fantasias são minha inspiração... assim, sou apenas o que faz de mim... o que repete constantemente q eu sou... sua puta, sua escrava, sua vadia, sua cadela, sua propriedade...

Sim, sou manuseada, usada e abusada pelo senhor... sei q manipula a minha vontade e até meus pensamentos para q eu faça o q o senhor quer... sei que existem mtas coisas que eu não quero e q ainda me fará aceitar... mas descobri o prazer de ser forçada... o prazer de reconhecer q não tenho nenhuma força, vontade alguma, nenhum poder sobre mim, a não ser o seu poder, a sua vontade, a sua força, que prevalecem e sempre prevalecerão.

Um comentário:

  1. Olá Eliz do SENHOR DK,

    vi ler-te e adorei o teu relato...

    Delicia saber que a cada encontro, emoções são renovadas e a submissão e dominação igualmente reforçadas e mais cumplicidade existe.

    Lindas imagens!

    Que tua semana seja de paz e alegrias.

    Beijos carinhosos,

    ÍsisdoJUN

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